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08/11/2023 às 20h11min - Atualizada em 08/11/2023 às 20h09min

Servidores públicos fazem paralisação nacional nos dias 07 e 08 de novembro

Professores e técnicos de instituições federais de todo o Brasil fazem paralisação por 48 horas e pedem respostas ao governo federal

Marcos Nascimento - Editada Por Nick Santos
Reprodução/Foto: Giovanny Freitas
Os servidores públicos de universidades federais do País que são vinculados ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), fizeram uma paralização nesta terça-feira que durou até a quarta-feira (07/08), a paralisação serviu para alertar o governo federal sobre algumas reivindicações e de que caso não tenham respostas imediatas sobre o reajuste salarial, no início do próximo ano eles irão entrar em greve. Entre as universidades que aderiram ao movimento estão a Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal Rural do Amazonas (UFRA), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Federal Fluminense (UFF), e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), institutos federais também aderem ao movimento.

Uma matéria publicada no site Sindicato no dia 01 de novembro, informa sobre esse movimento de paralisação dos servidores e servidoras, a Jornada de Luta "Governo, queremos respostas às nossas reivindicações!"  que diz. “A nova jornada tem como objetivo intensificar a mobilização pela inclusão do funcionalismo federal na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, pela reestruturação das carreiras, pela equiparação de benefícios entre servidores e servidoras dos diferentes Poderes, pela revogação de medidas de Temer e Bolsonaro que prejudicam as categorias e o conjunto da classe trabalhadora, assim como pelo arquivamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, contrarreforma Administrativa”, e continua, “O Sindicato Nacional, em conjunto com outras entidades do Setor da Educação – Fasubra e Sinasefe -, convocou docentes, técnicas e técnico-administrativos para uma paralisação nos próximos dias 7 e 8, por valorização das e dos profissionais da educação e para denunciar a falta de resposta concreta do governo à pauta de reivindicação das e dos SPF”, informa.

Os servidores públicos reivindicam recomposição salarial e pela equiparação de benefícios e pelo arquivamento definitivo da reforma administrativa (PEC 32/2020). Principais reivindicações segundo informações do Andes-SN: Recomposição salarial (servidores passaram por sete anos de congelamento salarial), a resposta do governo às propostas de carreira já apresentadas, a equiparação dos benefícios com os de outros Poderes; A retirada da PEC 32/2020 (a Reforma Administrativa do Lira). E uma de decretos e normativas adotadas pelo Governo Bolsonaro, com impacto direto sobre os servidores públicos, não possuem impacto financeiro e que, até o momento, não foram revogadas; Instalação de todas as mesas setoriais de negociação, dentre elas a que discute carreira docente. Os servidores pedem respeito e que o governo não ignore a paralisação, pois poderão entrar em greve futuramente. A professora do curso de jornalismo da Universidade Federal do Piauí, Juliana Teixeira foi questionada sobre essa possível greve nos próximos dias/meses dos servidores públicos e explicou. “Quanto à greve, não há previsão. O primeiro passo é a paralisação. Tudo vai depender das negociações a partir daqui”, disse. O que definira os próximos passos dessa paralisação dos servidores públicos vai ser se o governo federal responder ou não as demandas apresentadas pelos sindicatos durante as negociações.

Referências:
Disponível em: . Acesso em: 8 nov. 2023.
 

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