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27/10/2019 às 15h23min - Atualizada em 27/10/2019 às 15h23min

Podcasts Literários

Batemos um papo com Paulo Carvalho, podcast idealizador do projeto Caixa de Histórias

Talyta Brito - Editado por Socorro Moura
Freepik
Segundo pesquisa realizada pela Deezer – plataforma de música francesa -  o consumo de podcasts no Brasil cresceu 67% em 2019. O país está à frente de potências como França e a Inglaterra – ambas tiveram um crescimento de 50%. Um dos motivos que proporcionou tal ascensão é a praticidade de se ouvir enquanto se realiza outras atividades. Visto que, um dos impasses do mundo globalizado é a falta de tempo. Para a alegria da comunidade leitora, estão surgindo os primeiros podcasts que falam especificamente sobre literatura.

Conversamos com Paulo Carvalho, idealizador do podcast “Caixa de histórias”. Ele é ator, formado pela Faculdade Paulista de Artes (FPA). Trabalhou por muitos anos com a Cia Stromboli teatro de animação e atualmente além de podcast narra audiolivros profissionalmente. O Caixa de histórias discute os mais variados gêneros literários. Os episódios vão de Harry Potter a Metamorfose de Franz Kafka.

Como surgiu a ideia do projeto?
Eu iria começar a gravar audiolivros em sistema de royalties, ou seja só receberia porcentagem se o livro vendesse, aí soube que precisava de uma plataforma de divulgação deste trabalho.
 
Você já era um leitor assíduo antes do Caixa de histórias ou a iniciativa contribuiu para isso? 
Eu sempre gostei de ler, mas a verdade é que antes do Caixa eu mais gostava de me dizer leitor que efetivamente o era, meu volume de leitura aumentou muito com o programa.


Qual o público/faixa etária que o Caixa de histórias pretende alcançar?
O Caixa pretende ser a ponte entre quem começou o hábito de ler e leitores vorazes, meu público em geral está entre os 20 e os 40.

Qual o livro mais desafiador que já leu? 
Difícil, cada livro tem uma particularidade, mas um autor que sempre é muito difícil e que atualmente estou fazendo um projeto de leitura em vídeo da obra dele é o William Gibson, porque ele tem uma prosa truncada e cheio de conceitos diferentes, em geral as ideias dele são o que chama atenção, e você lê os livros para viajar nos conceitos mais do que na narrativa.

 

Qual o livro mais pedido do “Caixa de histórias”?

Não tem muito isso, acho que o público quer ser surpreendido e descobrir novas leituras, mais do que ouvir alguém falando de um livro que elas gostam.

Como tem sido os feedbacks do público?
Muito positivo. As pessoas reclamam que faço elas gastarem muito com livros, e que escutam minha voz na cabeça delas quando lêem. 





 

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