Até agora, 304 mortes causadas pelo novo coronavírus foram contabilizadas na China. Um balanço da TV estatal chinesa divulgado no sábado (1) informou que mais de 17 mil pessoas já foram infectadas no país. Só a província de Hubei, onde o surto começou, concentrou 350 das 361 mortes. Novos 1.921 casos foram confirmados.
A cidade de Wuhan, foco do surto da doença respiratória, está totalmente isolada para evitar mais contágios: viagens de qualquer tipo para a cidade estão suspensos, e ninguém deixa o lugar.
Já no Brasil, o Ministério da Saúde informou que existem 16 casos considerados suspeitos, metade só em São Paulo, mas nenhum foi confirmado.
As pessoas infectadas apresentam quadro semelhante a uma gripe comum: febre, tosse, coriza, dor de garganta e dificuldade para respirar. Nos casos em que a doença se agrava, complicações como pneumonia e insuficiência renal se manifestam, podendo levar o portador a óbito.
Os afetados podem levar de 1 até 14 dias para apresentarem sinais - período extenso para transmissão do vírus, sem que o indivíduo saiba que está infectado. Devido ao rápido contágio, a Organização Mundial da Saúde colocou o risco internacional do coronavírus na categoria “elevado”.
O grupo de risco são idosos, crianças, grávidas e pessoas que já possuem problemas crônicos - principalmente respiratórios - esses estão mais vulneráveis a desenvolver os sintomas graves.
Especialistas afirmam que a única maneira de evitar o vírus é a higiene constante, principalmente para quem pretende viajar aos países que já têm confirmações da doença. Se possível, evitar viagens à Ásia, reservadas situações de extrema necessidade. Fuja de aglomerações e contato próximo com pessoas que apresentem sintomas.
Sempre ao tossir ou espirrar, faça-o num lenço descartável, se não possuir, cubra nariz e boca com o braço. Higienizar as mãos é um hábito fundamental, especialmente após usar transporte público, pegar em maçanetas, por exemplo, e ter contato com outras pessoas.
O uso de máscaras, que já era um costume dos chineses por causa da poluição, também é recomendado. Em algumas cidades da China, inclusive Wuhan, já é item obrigatório. Em portos, rodoviárias e aeroportos fora do Brasil, o aparato é praticamente indispensável.