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15/04/2019 às 11h12min - Atualizada em 15/04/2019 às 11h12min

Deputada Federal Gleisi Hoffmann debate reforma da Previdência em Goiânia

Em evento na Faculdade de Direito da UFG, deputada defende programas de governo do PT, e afirma que reforma da Previdência afetará mais pobres

Cesar Fontenelle
Reprodução: Instagram/Gleisi Hoffmann
Na noite de quinta-feira (11), a deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann participou de debate sobre a reforma da Previdência na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG). Antes, Gleisi participou de plenária na CUT, que discutiu a liberdade do ex-presidente Lula.

No debate, a ex-senadora e ministra da Casa Civil do governo, Dilma Rousseff, dividiu a mesa com a presidente do PT em Goiás, Kátia Maria; Leonardo Péricles, presidente nacional da Unidade Popular pelo Socialismo (UP); e a advogada previdenciária, Raianne Ramos. Todos contrários à reforma da Previdência entregue pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional.

Em sua fala, Gleisi Hoffmann deixou claro que os mais pobres serão os mais afetados com a reforma, principalmente, as mulheres. “Eles vão fazer uma reforma da Previdência que é para acabar com os direitos”, disse a deputada.

Sobre o regime de capitalização, Gleisi afirmou que é o complemento da reforma Trabalhista, “a tal da carteira verde-amarela”. Ela explicou para os militantes do partido presentes que é o cidadão estar empregado “sem ter nenhum direito de proteção, sem fundo de garantia, sem ter previdência”.

“O regime de capitalização do Chile é o regime que você cuida da sua previdência, você sai da previdência solidária de repartição que temos hoje e passa a administrar sua própria previdência”, explicou a ex-ministra. “Isso não deu certo no Chile”, completou.

A deputada afirmou que a elite brasileira “disputa o orçamento público” e que fala da boca pra fora que “o estado tem de ser pequeno”. “O estado tem de ser pequeno pro pobre, para o povo”, disse.

Durante sua fala, Gleisi também relembrou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, ao afirmar que o processo de afastamento da ex-presidente foi o início da “desconstrução do estado brasileiro”. Ela também disse que foi uma afronta à Constituição, impichar Dilma Rousseff “sem crime”.
 
Opositores

No fim da fala da deputada federal, dois opositores do PT se manifestaram contra a fala da deputada. “Vocês ficaram 12 anos no governo e não fizeram nada do que você falou. Por que não fizeram isso?”, questionou um dos manifestantes.

“Vocês não têm vergonha de defender um bandido que está preso?”, continuou o manifestante transmitindo tudo ao vivo pelo celular. Eles foram tirados do Salão Nobre da Faculdade pelos seguranças da deputada.

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