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17/04/2019 às 08h29min - Atualizada em 17/04/2019 às 08h29min

Fake History – Uma História do mundo (nada) oficial em pequenos trechos

Cecile Mendonça - Cecile Mendonça

Observação: pode conter ironia.

Em 1500, Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil. E os índios, deslumbrados com a cultura e inteligência dos europeus, trocaram nossas terras por espelhos, colares e especiarias.

A princesa Isabel é uma verdadeira heroína do Brasil. Ela assinou a lei Áurea para trazer uma vida digna aos escravos brasileiros.

Sabe o nazismo? Ele era de esquerda! O nome era Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, então, impossível ser de extrema-direita.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o Japão foi um invasor pacífico! Não cometeu crimes no mesmo nível que os nazistas e soviéticos.

A contrarrevolução de 1964 foi de extrema importância para proteger o Brasil de uma possível instauração de uma ditadura comunista. Os Estados Unidos jamais interfeririam na nossa política. Jamais.

O holocausto não foi bem assim! O extermínio dos judeus na Europa nos anos 40 é exagero, ou até mesmo uma fraude.

Ditadura não. Ditabranda sim! A ditadura brasileira foi branda, mantendo a ordem em momento de exceção.

O Brasil, por ser multicultural, recebe com muita hospitalidade os estrangeiros! E eu não estou falando só sobre norte americanos e europeus!

A presidente Dilma Rousseff sofreu um impeachment.

A previdência social está quebrada. Então, é necessário uma reforma do sistema de pagamentos de pensões e aposentadorias.

Essas foram algumas das falácias que escuto por aí. Palmas pela ficção.

Em tempos de fake news, até a História se tornou vítima. Precisamos falar sobre as fake histories. É preciso desmistificá-las, antes que seja tarde demais e a verdade seja vista como uma distorção feita por “comunistas”.

Editado por Millena Brito


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