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10/07/2020 às 19h39min - Atualizada em 10/07/2020 às 19h35min

Resenha: Sangue e Água

Luhê Ramos - Editado por Letícia Agata
Capa da série Sangue e Água
Em maio de 2020, a Netflix adicionou mais uma série africana ao catálogo. Dessa vez, trata-se do drama teen Sangue e Água (título original Blood and Water). A produção já parecia possuir fãs mesmo antes do lançamento. Após a estreia, ganhou elogios de espectadores e críticas. 
 
Os episódios mostram a tentativa de Puleng Khumalo descobrir o que aconteceu com sua irmã, que está desaparecida há 17 anos. Ela teria sido raptada ainda no hospital, logo após o nascimento. Quando conhece Fikile Bhele, a garota acredita ter encontrado a irmã e faz de tudo para descobrir a verdade sobre seu desaparecimento. 
 
A história é um dos originais da plataforma de streaming, que se passa na África. Dessa vez, na Cidade do Cabo, África do Sul. Sangue e Água apresenta para o público dificuldades dessa fase da vida e intriga ainda mais por seu enredo contar com uma emoção nada recorrente (o sequestro). 
 
Não é mais uma série adolescente qualquer, já que conta com atores negros como maioria (ainda raridade hoje em dia). Além de ter o enredo baseado na história real do desaparecimento de  Zephany Nurse, em 1997, também na Cidade do Cabo.  
 
Em seis episódios, Sangue e Água consegue ser bem desenvolvida e não deixa pontos soltos nem esquecidos. Apenas existem perguntas a serem respondidas por conta do gancho deixado nos últimos minutos de temporada. 
 
Os atores ganham elogios por sua atuação, assim como o roteiro alegra por não criar confusão, apesar da quantidade de acontecimentos. A fotografia e os cenários também agradam qualquer espectador. 
 
A segunda temporada já foi confirmada, mas por conta da pandemia ainda não se tem nenhuma previsão. A plataforma também promete investir mais em produções realizadas no continente.

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