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05/03/2021 às 11h06min - Atualizada em 05/03/2021 às 10h59min

Polícia prende suspeito de participação no roubo de Guarulhos

A Policia Civil ainda apura sua participação em ataques em Ourinhos, Araraquara, Bauru e Botucatu

Julia Wellmann - Editor: Ronerson Pinheiro
Foto: Carlos Wellington Marques de Jesus foi preso pela polícia - Reprodução/G1
Carlos Wellington Marques de Jesus, de 36 anos, foi preso no dia 26 de fevereiro em uma academia no bairro da República, na capital paulista. Ele é suspeito de participar do ataque e explosão a uma agência bancária que aterrorizou moradores de Botucatu, no interior de São Paulo, em julho de 2020. A Polícia Civil, por meio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) estava monitorando Carlos, após ter retornado a capital e ter se mudado para um flat na região dos Jardins. Ele tentou fugir e após ser detido, apresentou documentos falsos e confessou ter duas pistolas guardadas em seu flat.

Foragido de um presídio no Piauí, em 2018, Carlos foi condenado a mais de 35 anos de detenção por roubo a uma transportadora de valores, com sequestro do gerente de uma agência bancária. A Polícia Civil apura se ele teria participação nos ataques em Ourinhos, Araraquara, Bauru e Botucatu.

Ele e seu irmão gêmeo, já detido desde 2020, William Marques de Jesus, são apontados como líderes dos principais ataques contra bases de transportes de valores no Brasil, inclusive com participação no roubo das barras de ouro no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo em 2019. Outras seis pessoas que participaram desse assalto também já foram presas. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), Carlos foi encaminhado ao sistema penitenciário.

O assalto

Um grupo de homens fortemente armados disfarçados de policiais federais invadiu o terminal de cargas do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos no dia 25 de julho de 2019. Os criminosos mantiveram o encarregado de despacho e a família dele reféns na noite anterior e assim, tiveram acesso a informações privilegiadas. Após a fuga, as viaturas clonadas foram abandonadas na Zona Leste de São Paulo, os ladrões utilizaram uma ambulância para transporte da carga roubada.

Foram levados 760 quilos de ouro do terminal de cargas do aeroporto. Além disso, a quadrilha levou 15 quilos de esmeraldas que iam para a Índia, 18 relógios de luxo que seriam exportados para a Suíça e mais de 51 quilos de ouro que iam para Dubai. Ao todo, a quadrilha fez sete empresas vítimas e causou um prejuízo de mais de R$ 117 milhões.


Editora-chefe: Lavínia Caravalho

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