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31/05/2019 às 15h40min - Atualizada em 31/05/2019 às 15h40min

Aumenta número de usuários de transportes alternativos

O novo meio de transporte que cresce a cada dia e não tem regulamentação, exige certos cuidados

João Marques - Editor: Ronerson Pinheiro
Foto/Reprodução: Márcia Foletto
Com o advento dos transportes alternativos no país, o número de usuários também cresceu nos últimos meses. Comodidade, rapidez e, para muitos, uma qualidade de vida. Em sua grande maioria a maior parte de seus usuários são jovens e dependendo do trajeto, optam por fazê-lo em cima de bicicletas ou até em patinetes elétricos assim, evitando grandes congestionamentos, ganhando tempo e praticando aquela atividade física.

Com um público mais seletivo, muitos dos jovens que utilizam o sistema de transportes diferenciado, não possuem habilitação e segundo levantamentos recentes, a maioria tem optado por outras prioridades ao invés de um veículo. Uma pesquisa realizada pela empresa Gartner, revelou que 46% dos motoristas com idades entre 18 e 24 anos, preferem acessar a internet a ter um carro.

Vinícius Ferreira, idealizador e proprietário da primeira escola profissional de ciclismo do país, a Royal Cycle, explica que entre os benefícios para as cidades, está a diminuição direta nos congestionamentos, ganho de tempo, aumento da produtividade no trabalho, qualidade na saúde e no bem estar. Ainda segundo Vinícius, utilizar o novo meio de transporte que cresce a cada dia e não tem regulamentação, exige certos cuidados. Isso porque recentemente, alguns casos de acidentes envolvendo o uso de forma irregular foram registrados no país. “Acredito que é um programa de educação e conscientização, pois estamos num momento como a invenção do automóvel pelo Henry Ford. Até criarem leis e formas seguras de conduzir um carro muitas pessoas morreram hoje com essas novas modalidades de modais, estamos passando pelo mesmo problema”, conclui.

Depredação também atrapalha 

Um dos problemas que atrapalha o avanço desse tipo de transporte, é a depredação. No Rio de Janeiro (RJ), o teleférico do Complexo do Alemão na Zona Norte, está há meses sem funcionar. Por enquanto, moradores precisam andar a pé ao destino. Segundo a administradora Supervia, não há previsão de retorno. Também na capital fluminense, bicicletas compartilhadas são alvos constantes roubos e depredações. Nem a cor de destaque do banco que a patrocina, inibe a ação de vândalos.

Editora-chefe: Lavínia Carvalho
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