Brasil atingiu a marca de 500 mil mortos por covid-19 no último sábado, (19) de junho. Políticos governistas e de oposição repercutiram esse fato, no entanto o presidente da república do Brasil, Jair Bolsonaro, comentou sobre o assunto após dois dias ao ser questionado por jornalistas.
Bolsonaro falou rapidamente sobre o assunto aos repórteres “Lamento todos os óbitos, lamento muito, qualquer óbito é uma dor na família”, disse o presidente, após um evento da Aeronáutica em Guaratinguetá, no interior de São Paulo.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, prestou solidariedade às famílias pelo Twitter: "Meus sinceros sentimentos às 500 mil famílias brasileiras que perderam alguém para a Covid 19. Uma enorme tristeza nacional. Vamos manter o foco na prevenção e na vacina para todos".
Senadores integrantes da CPI da Pandemia divulgaram nota lamentando a estatística. "Asseguramos que os responsáveis pagarão por seus erros, omissões, desprezos e deboches. Não chegamos a esse quadro devastador, desumano, por acaso. Há culpados e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente. Os crimes contra a humanidade, os morticínios e os genocídios não se apagam, nem prescrevem", diz a nota de pesar.
O senador Marcos do Val, aliado ao governo Bolsonaro, (Podemos-ES) afirmou não ser possível ficar indiferente ao fato. "Hoje não se discute culpa, ação, omissão, de países, pessoas, líderes. O momento não é para palanque político",disse.
Fábio Faria, ministro das comunicações, ironizou quem lamenta a marca dos 500 mil mortos por covid-19.
Luiz Fux, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), divulgou nota conjunta com o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) na qual diz ser “preciso relembrar a cada dia que não são apenas números”. “São mães, pais, filhos, irmãos. "Apesar da imensa tristeza, o Supremo Tribunal Federal e o CNJ reafirmam que seguem empreendendo esforços para ajudar a sociedade brasileira a mitigar os impactos desta terrível pandemia.”
O ministro Alexandre de Moraes " Em respeito à memória das vítimas e para a proteção da saúde e vida dos brasileiros, o País precisa de união, vacinação e respeito às medidas indicadas pela ciência." lamentou.