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11/10/2021 às 11h46min - Atualizada em 07/10/2021 às 23h48min

O amor tem quatro patas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que só no Brasil existam mais de 30 milhões de animais abandonados

Rebeca Spínola - Editado por Andrieli Torres
Foto: Letícia Meira

As ruas estão repletas de pessoas atarefadas, ocupadas com as suas rotinas, com o passo apressado para chegar na hora marcada em seus compromissos e sem tempo para olhar ao redor. Essas mesmas ruas, são a morada de inúmeros cães e gatos, despercebidos em meio ao caos cotidiano, em busca de um olhar de compaixão e de um lar. 

 

Ao sairmos de casa, nos deparamos com muitos animais abandonados, necessitados de proteção, afeto e de um lugar para morar. Se tornou comum para nós, convivermos com essa situação e não nos importarmos com as condições em que vivem esses pets, como têm sobrevivido ao calor, ao frio, à fome ou se até mesmo, estão sendo submetidos a algum tipo de violência. Cães e gatos tentam sobreviver às ruas, muitos nascidos nela, nunca souberam o que é ter um lar, outros, que um dia já foram cercados de amor e carinho, hoje lutam pela sua sobrevivência após terem sido abandonados pelos próprios donos

 

No Brasil, o perfil de abandonados se estabelece em animais sem raça definida, os populares vira-latas, são a grande maioria. Além disso, antes da crise pandêmica, o abandono de animais já era crescente, a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que existam cerca de 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães abandonados no país. Em grandes cidades, como Belo Horizonte, a estimativa é que para cada cinco humanos, um cachorro está abandonado. Uma triste realidade para seres que são capazes de nos dar tanto amor.

 

As ONGs, funcionam como verdadeiros anjos da guarda para os animais de rua, elas realizam o resgate, cuidam da melhor forma possível e destinam um novo lar para o pet. Porém, nem todos conseguem adotar um animal e as instituições exigem grandes esforços para se manterem de pé, por isso, é fundamental contribuir, seja financeiramente ou em forma de trabalho voluntário, para as mais de 370 ONGs de animais espalhadas pelo país, mas a melhor maneira de ajudar essas entidades, é adotando.


As ruas e as instituições seguem cheias de amores de quatro patas, com brilho nos olhos, carregando a esperança de encontrar alguém disposto a receber todo afeto que eles têm para oferecer. Adotar um pet é um ato de amor que traz benefícios tanto para os bichinhos quanto para seus donos.

Os laços de afeto dessa relação
colaboram para a redução da timidez e facilitam a socialização, além disso, uma pesquisa realizada pela Edellman Intelligence em parceria com a HABRI e a Mars Petcare, revelou que 80% das pessoas se sentem menos sozinhas na companhia de um pet. Além da troca de carinho, cães e gatos também ajudam a lidar com problemas como a depressão. 


A ciência já comprovou que conviver com um bichinho de estimação, acariciar, brincar ou olhá-lo nos olhos, produz forte dose de oxitocina, chamada de “molécula do amor" e amor, é tudo que muitos esperam encontrar.

Todos os animais merecem receber afeto e proteção, ao realizar uma adoção responsável, além de proporcionar uma vida de mais qualidade para esse bichinho, um novo espaço será disponibilizado para que outro animal de rua possa ser resgatado.
Adote!


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