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21/06/2019 às 10h20min - Atualizada em 21/06/2019 às 10h20min

Vandalismo e falta de conscientização

A estátua de Carlos Drummond de Andrade, na orla de Copacabana, no RJ, tem se tornado alvo constante de pichações e roubos

João Marques - Editor: Ronerson Pinheiro
Foto: Carlos Ivan / Agência O Globo
Os registros de vandalismo em monumentos públicos em todo o país alerta para sinal de que ainda é preciso conscientização da população no zelo de patrimônios. A falta de fiscalização do poder público e órgãos de segurança aumenta a ação de vândalos. Manutenções diárias ou apenas reparos. Uma conta que acaba pesando no bolso do cidadão de bem. Na capital fluminense, a estátua de Carlos Drummond de Andrade, localizada na orla de Copacabana, altura do posto seis, tem se tornado alvo constante de pichações e roubos da armação dos óculos do poeta. O material que é de bronze e tem alto custo para reparos, acaba deixando moradores e turistas revoltados com tamanha crueldade contra a memória do escritor.

Segundo a nota da Secretaria Municipal de Conservação e Meio Ambiente (Seconserma), a manutenção é feita pelo contrato de conservação da Gerência de Monumentos e Chafarizes, que cuida atualmente de 1.374 monumentos e chafarizes públicos na cidade. O orçamento anual de R$ 900 mil que inclui limpeza, pequenos reparos de restauração, elétrica e hidráulica.

A Secretaria informa ainda que a reposição de peças em bronze, por furto ou vandalismo, não faz parte do contrato anual de conservação. Portanto, cada vez que um monumento é danificado ou vandalizado, é preciso fazer a elaboração de um projeto com previsão orçamentária independente, sendo necessária a abertura de licitação para o restauro ou reposição. Para denunciar vandalismo ou furtos na capital fluminense, o telefone é 1746. As investigações destes casos ficam a cargo das delegacias locais.  

Editora-chefe: Lavínia Carvalho. 
 
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