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02/06/2022 às 18h10min - Atualizada em 27/05/2022 às 18h32min

A história envolvente de Cerco Fechado - filme da Netflix

Com um roteiro reflexivo e cenas de ação, o filme apresenta a origem de um movimento intitulado ‘Mandela Livre’

Marina Magalhães Prizan - editado por Larissa Nunes
Foto do elenco. (Foto: Reprodução / Google Imagens / Mundo Negro)

Silverton Siege (Cerco Fechado), conta um fato que todos conhecem bem ocorrido na África do Sul e implementado em 1948, o regime separatista racial nomeado Apartheid. O cenário já comovente, serviu de base para mais uma produção audiovisual: O filme Cerco Fechado.
A base do enredo começa com um trio de liberais que são contra o regime de segregação racial. Dando continuidade a uma missão planejada pelos membros da organização MK, o trio acaba sendo perseguido pela polícia e deixando as condições de conclusão da missão inviáveis e os protagonistas serem obrigados a se proteger, buscando segurança no banco da cidade.

Já no local, fazem clientes e funcionários de refém. Desenvolvendo a história nessa ambientação, o filme mistura ficção com realidade; se sabe que em 25 de janeiro de 1980, em Silverton, Barrio de Pretória, na África do Sul, o Volkskas Bank, foi rendido trazendo uma apreensão de seis horas durante as negociações. O trio de rebeldes faziam exigências para garantir a soltura dos reféns Stephen Mafoko, Humphrey Makhubo e Wilfred Madela, que queriam retratação do governo, devido as condições em que o Apartheid impostava aos Negros e libertação de Nelson Mandela.

Os ativistas queriam sabotar um posto de petróleo quando foram emboscados, os três acabaram por falecer ao se entregarem a policia pós o ocorrido e se originou o movimento "Mandela Livre".

Roteiro: por Sabelo Mgidi
Direção: Mandla Dube


Além do fato real, a história é comovente com um ótimo drama e boas reflexões. Vale a pena ver e dá espaço ao sentimento que a história causará.
                               

Trailer do fiilme Silverton: Cerco Fechado. Vídeo: (Reprodução / YouTube)


Elenco e produção

Thabo Rametsi, Arnold Vosloo, Noxolo Dlamini, Stefan Erasmus, Elani Dekker, Shane Wellington, Michelle Mosalakae, Deon Coetzee, e Justin Strydom.
 
Impressões

A ideia do roteiro foi destacar o lado compassivo dos quatro ativistas, conflitando com as chantagens e ameaças, o que é um ótimo ponto. Quem luta por respeito e igualdade tende a agir com tal. Pode-se ver isso até o final. A história tem cenas revoltantes e uma curiosa, que faz você se perguntar se faria o mesmo.

Toda manifestação por algo exige psicológico e força. E entramos na dramática do filme com muito sucesso, que chega dá vontade de acolher, mas cada um sabe o proposito que carrega para aceitar a vulnerabilidade. Temos um choque de realidade e uma boa referência para avaliar o caracter alheio da parte da "lei". Realmente, podemos manipular ou sermos coagidos a fazer a vontade do outro tudo para conquistar um único objetivo; o que importa é a intenção.

O filme em si, não é fraco. A maior parte dele é dialógo e tensão, mas para uma negociação que durou seis horas, (na realidade dessa história), faltou histórias de reféns para dar mais outros pontos . Afinal, todos os reféns do banco, estão entre a vida e a morte; todo mundo tem uma história.
 
 
 
 


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