https://br.hubspot.com/blog/marketing/podcast"Vejo o rádio como um companheiro, um meio onde as pessoas se divertem, se informam, ouvem suas músicas favoritas... é uma companhia mesmo!", afirma Rudy Daniel de Oliveira, de 44 anos, profissional de rádio desde os 17. É impossível não reconhecer que ele tem razão.
A verdade é que ouvir notícias, comentários e músicas serve mesmo para tornar o dia do ouvinte menos solitário e até mais produtivo. Uma companhia como essa não poderia ficar de fora das novas possibilidades tecnológicas. Depois da criação das webradios, as mídias sonoras ganharam mais um representante: o podcast.
Embora não seja um ouvinte constante de podcasts, o radialista explica que as novas tecnologias vêm para acrescentar ainda mais importância e garantir a continuidade da cultura radiofônica. A pluralidade dos programas sob demanda e a liberdade dada aos ouvintes para escolher quando e o que consumir, tem mesmo sido uma receita de sucesso.
No webinar "Globo AudioDay 2021", foi apresentada uma pesquisa encomendada pela emissora carioca que mostra o aumento de 33% de ouvintes regulares de podcasts. O público, que já se tornara expressivo, teve, na pandemia mundial que marcou os últimos anos, seu período de maior crescimento.
Segundo outro estudo, promovido pela CupomValido.com.br, com dados fornecidos pela Statista e pelo IBOPE, o Brasil já ocupa o terceiro lugar entre os maiores consumidores de podcasts, perdendo apenas para a Suécia e a Irlanda.
Talvez, por ser natural da Rede Mundial de Computadores, a nova mídia tenha expressivo público jovem, já que a maioria dele não ultrapassa os 34 anos, mas o consumo aumenta bastante entre pessoas com 45 anos ou mais. Entre os agregadores, plataformas onde ficam disponíveis os programas sonoros, destacam-se o Spotify, o Apple Podcasts e o Google Podcasts.
Como Rudy destaca, hoje, a informação se propaga de forma mais rápida e, por isso, os podcasts se apresentam como uma nova possibilidade que caminha lado a lado com as mídias mais tradicionais.
