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17/04/2023 às 17h19min - Atualizada em 07/04/2023 às 15h16min

Tevê aberta busca equiparidade de gênero e étnica- racial

O audiovisual nos próximos anos promete equalizar profissionais negros e dar visibilidade a gêneros na TV aberta, garantindo a oportunidade de dar voz para quem quer ser ouvido

Marina Magalhães Prizan - revisado por Anna Sá
Foto : ( Instagram /@amorperfeito.novela) Camila Queiroz , Levi Asaf e Diogo Almeida. Intérpretes de ; Maria Elisa, Macelino e Orlando, na novela das 18, da Rede Globo.

Taís Araújo, Lázaro Ramos, Manoel Soares, Maria Júlia Coutinho e o chefe de cozinha e apresentador, João Diamante, fazem parte da história da mídia, que agora, busca de maneira mais efetiva, diversificar profissionais em suas grades de programação.
A Tevê aberta caminha a passos gradativos proporcionando mudanças. Para que, atores, atrizes, jornalistas e também apresentadores pretos, tenham a oportunidade de fazerem o que suas qualificações e profissões esperam. Sonhar e realizar. Ter seus rostos e nomes conhecidos. Podendo dar sua excelência na posição que ocupam.
O que é curioso, é que talvez, a diversidade em tela ‘’repentina , tenha tido uma pequena ‘forcinha’: Um projeto da Organização das Nações Unidas
que procura engajar empresas e organizações na equidade étnica e de gênero. Colocando e capacitando profissionais em diversos setores. Porém o texto que cita o documento foi redigido pelo portal SpleshUol .


Foto: (Pinterest) Jornalistas

E, para esta notícia não virar fofoca, tentamos buscar informações além do Uol que deu a matéria só citando a Rede Globo. E fomos atras da Rede Brasil, já que o site da ONU cita a organização também como parte do projeto. Até o momento não obtivemos quaisquer informações dos nomes das emissoras de TV que tiveram interesse em participar da implementação dessa iniciativa nas suas empresas. No entanto, é possível saber que a iniciativa realmente existe, e é citada algumas empresas. Também o depoimento de quem apoia a implementação. evidenciando ainda mais o impacto deste ‘’acordo’’.

Em vigor desde 2020, segundo a própria Rede Brasil, que citas a implementação em números, e o motivo dela existir, e se  tal proposta for mesmo a responsável por colocar representatividade na TV, deu certo não só a Globo entrou na dança, como a Record e o SBT também.
O SBT, aliás, traz a Família de Julieta, na novela infantil, uma família negra, com poder aquisitivo e de nome, melhor que é a família de Julieta .O folhetim o Romeu e Julieta, tem data prevista para abril, de acordo portal do R7.

Na Record, Dandara Albuquerque comemorou sua personagem na novela Gênesis, mas também tivemos a personagem Caroma, em Os Dez Mandamentos  muito antes do boom de Vai Na Fé da Rede Globo, e participações de outros atores na mesma trama Bíblica.
 Mais recentemente, tivemos Cládia Macedo, na série cristã da emissora.

(YouTube / TV Globo) 

Em outras fontes analizadas, a matéria da revista Raça cita a representatividade é negra como forma de estratégia para diversificar o audiovisual. Pois uma gama de pessoas em todas as etapas do audiovisual, em sua maioria, não é preta. O levantamento da Agência Nacional do Cinema já tinha analizado este fator em 2016.



Fonte: Ancine
 
E o fato de que hoje, em 2023, a Globo conseguiu emplacar duas tramas, que dá uma nova visão e versão de novelas, ou talvez seja só o o roteiro que mereça  ser apreciado. Mas o fato é que já não era  sem tempo esses acontecimentos representativos. Afinal quem manda na audiência é o público, onde aproximadamente 56,1%  da população  é negra, e pede pra se ver em tela, ou saber que está por trás dela. Por isso, dar visibilidade é ter mais personagens, mais jornalistas, mais escritores, mais roteiristas, mais diretores, tanto homens quanto mulheres, fazendo muita gente sonhar em estar em todas as etapas do audiovisual.

VEJA TAMBÉM: 
Vai na Fé’ se torna sucesso da Globo


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