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09/12/2023 às 13h45min - Atualizada em 09/12/2023 às 13h42min

Diabetes: pesquisadores descobrem novo método capaz de liberar insulina em pacientes através de músicas

pesquisadores se baseiam em um mecanismo comum em animais e bactérias, usando um tipo específico de proteína localizada na membrana da bactéria

Marcos Nascimento - Editada Por Nick Santos
Foto: Reprodução/Prorim.org.br
O professor de bioengenharia Martin Fussenegger, da ETH Zurich, da universidade na Basileia, conduziu um estudo que utiliza um canal de íons mecanossensível como controle remoto para sinalizar às células que produzam insulina em resposta a ondas sonoras especificas. Estas células são liberadas através de músicas.  Durante os estudos os cientistas usaram algumas músicas, dentre elas estava, “We Will Rock You”, da banda Queen, “Alla Turca”, de Mozart e “Für Elise “, de Beethoven. Todas essas músicas possuem graves fortes, e eram com músicas assim que a liberação de insulina era feita mais rápida. Entre todas as canções a música da banda Queen, “We Will Rock You”, foi a que imitava mais liberou insulina nas células beta pancreáticas normais.

Do que se trata a doença diabetes Mellitus?
É uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina ou da incapacidade ou falta de exercer insulina no sangue de forma permanente. A doença “Diabetes” atinge quase 463 milhões de pessoas mundialmente, e já se tornou um sério problema de saúde pública. A diabetes atinge todas as faixa etárias, desde as crianças até aos adultos, podendo ser descoberta em qualquer fase da vida.
 O Brasil está entre os 10 países com maior número de pessoas com diabetes no mundo. E em primeiro lugar entre os países da América do Sul e Central. No ano 2000, a estimativa global de adultos vivendo com diabetes era de 151 milhões. Em 2009, havia crescido 88%, para 285 milhões. Estima-se que 537 milhões de adultos com idades entre 20 e 79 anos em todo o mundo (10,5% de todos os adultos nesta faixa etária) têm diabetes. Em 2030, 11,3% 643 milhões, e em 2045, 12,2%, 783 milhões.

Tipos de diabetes
Diabetes tipo 1:  Esse tipo de diabetes é caracterizado por ser uma enfermidade crônica não transmissível e que é “herdada” de forma hereditária. Pessoas com familiares que possuem esse tipo de diabetes, principalmente se for pai ou mãe, devem estar fazendo exames regulamente para saber se não possuem a doença também.

Sintomas do diabetes tipo 1:
  • Fome frequente;
  • Sede constante;
  • Vontade de urinar diversas vezes ao dia;
  • Perda de peso;
  • Fraqueza;
  • Fadiga;
  • Mudanças de humor;
  • Náusea e vômito.

Tratamento
Os pacientes que apresentam diabetes do Tipo 1 precisam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores considerados normais.

Diabetes tipo 2: Costuma ser assintomática, e as manifestações ocorrem geralmente na idade adulta (após os 40 anos) com evolução lenta dos sintomas e possibilidade de complicações tardias (renais, oftalmológicas e neuropáticas). Ocorre principalmente em pessoas com excesso de peso, comportamento sedentário, hábitos alimentares não saudáveis e história familiar de diabetes.

Sintomas do diabetes tipo 2:
  • Fome frequente;
  • Sede constante;
  • Formigamento nos pés e mãos;
  • Vontade de urinar diversas vezes;
  • Infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele;
  • Feridas que demoram para cicatrizar;
  • Visão embaçada.

Tratamento
Para os usuários que apresentam diabetes Tipo 2, poderão ser utilizados os seguintes medicamentos, conforme cada caso:
  • Inibidores da alfaglicosidade: impedem a digestão e absorção de carboidratos no intestino;
  • Sulfonilureias: estimulam a produção pancreática de insulina pelas células;
  • Glinidas: agem também estimulando a produção de insulina pelo pâncreas.


Referencias:
Diabetes (diabetes mellitus) . Disponível em: . Acesso em: 9 dez. 2023.
 
SULLIVAN*, B. Rock'n'roll no lugar da insulina: o futuro possível para tratar o diabetes . Disponível em: . Acesso em: 9 dez. 2023.

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