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03/04/2019 às 13h17min - Atualizada em 03/04/2019 às 13h17min

WSL volta às águas da Austrália e com disputa por vaga olímpica

Gabriel Medina defende o título e busca o tricampeonato mundial.

Bernardo Nascimento - Editado por Amanda Cruz
Gabriel Medina comemora o bicampeonato mundial em Pipeline — Foto: Ed Sloane/WSL via globoboesporte.com
A temporada 2019 da WSL (World Surf League) começou na última terça-feira (3) e a competição está dominada por brasileiros pelo segundo ano seguido. A conhecida Brazilian Storm (tempestade brasileira) compreende 11 dos 34 atletas participantes. As estreias desse ano ficam por conta de Peterson Crisanto e David Silva. Em 2018, na abertura do campeonato em Gold Coast, na Austrália, o Brasil não conseguiu levantar a taça, entretanto, nas 11 etapas da competição, os surfistas do país saíram campeões em nove delas.
 
O fato de nada atrapalhou o título de Gabriel Medina, que conquistou o bicampeonato. Além dele, os surfistas Felipe Toledo e Ítalo Ferreira ficaram, respectivamente, na terceira e quarta posição.
 
“Filipinho e Ítalo estão com muita sede para essa conquista. Além disso, tem o Gabriel, que quer continuar vencendo, como no ano passado”, disse Tiago Brant, comentarista de surfe dos canais ESPN, em entrevista ao portal GaúchaZH.
 
Vaga olímpica

A principal novidade na modalidade para esse ano é que estarão em disputa, vagas para as Olímpiadas de 2020 em Tóquio, no Japão. O primeiro critério de classificação será que os surfistas do top 10 terão lugar assegurado nos Jogos Olímpicos, desde que sejam dois atletas por país.

Ao final de 2019, o ranking mundial determinará 18 surfistas dos 40 selecionados para o torneio. Exemplificando, caso tivesse Olímpiadas este ano, os representantes brasileiros seriam Medina (campeão) e Toledo (3º lugar). 

Além da WSL, outras vagas poderão ser conquistadas através dos Jogos Mundiais de Surfe (organizados pela ISA, a Associação Internacional de Surfe) e no Pan-Americano de Lima, no Peru, no meio do ano.
 
Principais adversários
 
Além de brasileiros, o campeonato está cheio de bons surfistas e três deles se destacam como possíveis rivais. Primeiro, Julian Wilson, que foi vice-campeão no ano passado e ainda busca o seu primeiro título mundial. Também venceu a etapa de Gold Coast em 2018 e foi o que chegou mais perto de tirar o troféu de Medina.

Segundo, John John Florence. O havaiano passou a temporada de 2018 se recuperando de uma lesão no joelho, mas já é bicampeão mundial com os títulos de 2016 e 2017. Fica a dúvida, mas é um adversário de respeito.

Por último, Jordy Smith. O sul-africano corre por fora e pode ser a surpresa deste ano. Vice-campeão em 2016, ficou em quinto lugar no ano passado.

Etapas

WSL acontece de abril a dezembro de 2019, em oito países diferentes e as etapas serão as seguintes:

- Gold Coast, Austrália – 3/04 a 13/04
2 - Bells Beach, Austrália – 17/04 a 27/04
3 - Keramas, Indonésia – 13/05 a 25/05
4 - Margaret River, Austrália – 29/05 a 9/06
5 - Saquarema, Brasil – 20/06 a 28/06
6 - Jeffreys Bay, África do Sul – 9/07 a 22/07
7 - Teahupo’o, Taiti (Polinésia Francesa) – 21/08 a 1/09
8 - Surf Ranch, Estados Unidos – 19/09 a 22/09
9 - Landes, França – 3/10 a 13/10
10 - Peniche, Portugal – 16/10 a 28/10
11 - Pipeline, Havaí (EUA) – 8/12 a 20/12

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