Resenha: Tudo E Todas As Coisas

Baseado em um livro homônimo de 2015, o filme Tudo e Todas as Coisas é um romance dramático que tem como enredo a história de uma garota que é emprisionada à sua casa pela mãe. Isso acontece por conta de uma doença que a personagem tem, que ao sair de casa ou ficar muito próxima de outros seres, pode vir a ser fatal. 
 
No filme de 2017, Maddie e Olly são os personagens principais, interpretados por Amandla Stenberg (Jogos Vorazes) e Nick Robinson (Com amor, Simon), respectivamente. O que acontece em Tudo e Todas as Coisas é que Maddie tem uma doença chamada Síndrome da Imunodeficiência Combinada (ou ICG, em inglês), a qual faz com que seu sistema imunológico seja mais fraco do que o normal e a deixe mais suscetível a doenças e outros problemas de saúde. 
 
Quando Olly se muda e se torna seu vizinho, Maddie cria o desejo de conhecê-lo. Porém, por suas condições, não pode. O romance começa através de olhares e se torna mais intenso quando os dois adolescentes arranjam uma maneira de conversar: trocando mensagens. Mesmo não tendo contato cara a cara, eles criam conexão. 
 
O filme com título original, da língua inglesa “Everything Everything”, é bem produzido, interpretado e roteirizado. Esse trio bem feito leva o espectador a imergir na história e o deixa ainda mais envolvente. 
 
As atuações de Nick e Amandla trazem muita emoção e transportam quem assiste diretamente para a história. Apesar de lembrar A Cinco Passos de Você (livro e filme lançados depois da data de divulgação do filme em questão), assim como tantos outros, por causa de sua aproximação com doenças e morte, o filme tem pontos bem diferentes, os quais o tornam mais emocional. 
 
Apesar de ser um longa que aborda a doença como a vilã e um dos principais pontos que influencia na trama, coisa recorrente hoje em dia, o filme tem um diferencial que agrada os espectadores que gostam de filmes do gênero, sem se tornar um clichê. 
 
O filme lançado em 2017 agora está disponível na Netflix. Conta a história de uma adolescente vivendo num dilema de ficar em casa e não viver ou viver com riscos, os quais podem ser fatais, seu primeiro e, possivelmente, único amor.