"É como pisar em ovos. Particularmente meu emocional, nos últimos anos, tem sido bem instável devido a vários acontecimentos da minha vida, como vestibular, faculdade, estágio e etc. Eu sofria com alergia emocional há um bom tempo, para ser mais exata desde o início do Ensino Médio, e assim que foi diagnosticado que eu tinha eu comecei a me vigiar mais. Além de começar a fazer terapia, eu também comecei a tomar calmante fitoterápico, mas só em épocas quando há grandes eventos que me deixam muito ansiosa ou nervosa", relata Heloisa Barbosa, que tem a alergia emocional há alguns anos.
"As causas para a alergia emocional ainda não são bem definidas. Sabemos que os sentimentos são capazes de provocar alterações no organismo com a liberação de hormônios e outras substâncias que contribuem para a inflamação na pele. No entanto, nenhuma alergia é de origem completamente emocional. O indivíduo que apresenta uma alergia emocional provavelmente já tinha predisposição para problemas de pele que foram manifestados somente na sobrecarga, podendo ser causa genética também".
"No entanto, algumas pessoas podem apresentar também sintomas respiratórios, como dores na garganta, suor excessivo e falta de ar", disse a psicóloga.
"Não podemos eliminar o estresse e preocupações de nossas vidas. No entanto, podemos amenizá-los, se estivermos atentos aos sinais do estresse, antes que o estresse chegue ao limite, ele demonstra alguns sinais, como: irritabilidade aumentada, falta de energia, dificuldade para dormir, acordar com sensação de estar mais cansado do que quando foi dormir, entre outros. Ao se atentar para estes sinais de estresse mais elevado, busque tirar um tempo para diminuir sua rotina, descanso e lazer. Essa é uma forma de ajudar a diminuir o estresse acumulado, minimizando as chances de ocorrer um desequilíbrio emocional e, consequentemente, a alergia emocional".
"O tratamento consiste em um acompanhamento com uma equipe multiprofissional como alergologistas, dermatologistas, e psicólogos, para identificar o que pode ter causado este distúrbio emocional e ajudá-lo a lidar com as dificuldades que vem enfrentando em sua vida. O tratamento medicamentoso também é de suma importância, e pode incluir antialérgicos e corticoides", diz Bruna Szavara.