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25/03/2020 às 15h25min - Atualizada em 25/03/2020 às 15h25min

Covid-19: Setor de turismo tenta sobreviver em meio ao período conturbado

Associações afirmam que sem a ajuda do governo não há outro caminho além da falência

Bruna Gonçalves - Editado por Jéssica Belo
Imagem de Júlia Orige por Pixabay.

Diante do novo coronavírus, medidas de proteção foram necessárias para a segurança de todos contudo, as mesmas trouxeram consequências para o mundo, como a crise no setor de turismo que se intensificou nas últimas semanas.

Estima-se que 80% dos hotéis, parques, resorts e atrações turísticas estão fechados. O cancelamento de voos e pacotes de viagens, somados ao fechamento das fronteiras e pedido de isolamento social, resultam em consequências preocupantes para o turismo. O setor que é responsável por empregar 319 milhões de pessoas ao redor do mundo (Segundo o WTTC - Conselho Mundial de Viagens e Turismo, na sigla em inglês) está praticamente parado. 

As agências estão tentando contornar a situação através de promoções tentadoras e acordos para o adiamento das viagens ao invés do cancelamento. A Associação Brasileira de Agências de Viagens junto com uma empresa de marketing que atua no setor de turismo, criou uma campanha de apoio. “O consumidor que adia sua programação para o futuro garante sua segurança e ainda colabora com este setor, que tem grande peso na economia nacional e mundial”, afirma a publicação no site da ABAV. 

No dia 17 deste mês, o WTTC publicou um pedido de medidas urgentes para assegurar às empresas perante a crise. "Para ser mais preciso, o setor de viagens e turismo está lutando por sua sobrevivência", afirma a carta.

 

De outro lado o Ministro do Turismo do Brasil - Marcelo Álvaro Antônio, busca reduzir os impactos econômicos nas empresas turísticas. A última medida provisória elaborada permite a suspensão de contratos de funcionários enquanto durar a crise no Brasil. Em contrapartida, a intenção é liberar aos funcionários atingidos o FGTS e o seguro-desemprego. A proposta está sendo avaliada por uma equipe econômica e enquanto isso, o ministro Paulo Guedes, afirmou na última segunda-feira (23), que o governo pode conceder um auxílio de até um terço da remuneração original para empregados de áreas mais atingidas pela crise, como a do turismo. 

Várias associações ligadas ao setor estão se posicionando exigindo ações que realmente façam a diferença durante esse período dificultoso, afirmando que podem não suportar o impacto financeiro, chegando até mesmo, a falência. 

 

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