“Já sofri preconceito quando montei minha loja. A maioria das pessoas acham que nós, mulheres, não somos capazes de montar sozinhas o nosso próprio negócio. Trabalho desde os meus 18 anos e hoje, com meu esforço, tenho meu próprio negócio. Nunca me influenciei por criticas e opiniões machistas. Atribuo minhas conquistas ao meu esforço e minha criação familiar, onde meu pai e minha mãe sempre me ensinaram e me incentivaram a crescer como profissional e ser humano, sem depender de ninguém. Sou uma mulher, independente e de bem com a vida".
Fabiana Nunes, coatureira e motorista, em entrevista, diz: “Já sofri preconceito no trabalho por ser motorista, e algumas pessoas acharem que motorista é profissão masculina. Essa postura de mulher ser do lar não cabe nos dias atuais e esse processo de mudança é de fundamental importância para uma sociedade com menos desigualdade". Fabiana acredita também que "a indústria da beleza é uma grande influenciadora para mulheres seguirem padrões estéticos impostos pela sociedade, pois a maioria das empresas colocam para estrelar suas campanhas pessoas magras. Fabiana nunca se influenciou, se considerando uma mulher feliz e bem resolvida em todas as áreas da sua vida.
Delbaneide Santos, auxilar de escrtório, afima: “Nunca sofri preconceito e também nunca dependi de ninguém. Tenho uma filha e sempre garanti o meu sustento e o dela. O empoderamento sempre fez parte da minha vida. Sou uma mulher que tenho consciência do meu próprio valor desde criança e não é a opinião de terceiros que vai mudar a minha maneira de pensar e agir".
Garantir o empoderamento feminino em uma sociedade, é uma forma de evitar que futuras gerações ainda vivam em um mundo com desigualdades gritantes. No filme Dumplin, a tia da personagem faz ela reconhecer sua capacidade através do feminismo e empoderamento. A personagem, mesmo na contra mão de sua mãe, uma ex miss que ainda vive em função do titulo, decide desafiar todos os padrões sociais e se inscrever em um concurso de beleza.
Existe uma batalha que se trava entre a beleza que cada individuo tem e a idealizada pelos cinemas e Televisão. Segundo Augusto Cury, autor do livro Ditadura da Beleza e a Revolução das Mulheres, qualquer pessoa tem sua beleza particular e única, e não justifica a busca por padrões de belezas impostos. Valorizemo-nos naquilo que somos por dentro e por fora, sem nos intimidarmos por padrões de beleza que ignoram aquilo que temos de mais precioso.
Não há padrão de beleza certo e errado, bom ou ruim, melhor o pior, mas sim aquele que serve de auto estima e aceitação de nós mesmos.