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22/10/2020 às 12h57min - Atualizada em 22/10/2020 às 12h53min

O que esperar do turismo no Brasil pós-Covid

Viagens por conta própria no pós-pandemia são tendência para evitar riscos

Natália Xavier - Alexandra Machado
Foto: Divulgação/Pxhere
No Brasil, atualmente, milhares de pessoas continuam viajando, mesmo durante o período de isolamento social. Muitos desses por já terem comprado a passagem com tempo de antecedência e não conseguiram cancelar, outros porque os preços dos pacotes de viagens ficaram mais baratos.

Alguns brasileiros, com receio de viajar nesse momento, já começaram a planejar as viagens logo após a pandemia. Mudanças começam agora como forma de segurança para viagens futuras, essa mudança afeta não somente os turistas, mas também quem já possuía eventos marcados como jogos de futebol, os milhares eventos artísticos e compromissos intercionais que necessitava de um público.

Com o adiamento ou até mesmo o cancelamento de alguns desses eventos, inúmeras pessoas remarcaram suas viagens para o ano que vem. Fica evidente a crise e as mudanças drásticas que o setor turístico tem passado no Brasil nos últimos meses. O país já perdeu cerca de R$62,5 bilhões desde o início da pandemia do novo coronavírus. Esse levantamento foi feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e publicado no site do Jornal Estadão.

O setor turístico brasileiro foi um dos mais afetados economicamente pela Covid-19, sendo relevante o fato de inúmeros países terem fechado suas fronteiras e o fluxo de passageiros no transporte aéreo e rodoviário ter despencado extremadamente. Essa tendência já é esperada no futuro próximo: as pessoas irão optar por viajar por conta própria por considerarem mais confortável e seguro. Os riscos serão menores e o destino ficará ao gosto do turista, primcipalmente entre o público que faz mais viagens nacionais e de curta duração.

Muitos viajantes já aderiram esse meio de se deslocar, pois a quantidade de voos nos aeroportos diminuiu e as frotas de ônibus também, elevando o preço das passagens. De acordo com estudo realizado pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), “a cada 10 brasileiros que pretendem viajar até o Réveillon, 8 deles irão preferir destinos domésticos”, e o mesmo destacou que 69% das operadoras já retomaram as vendas.
A expectativa aumenta principalmente com a chegada do fim do ano e o carnaval de 2021.

O sentimento é de insegurança que parte do viajante, do taxista, do dono de restaurante, do vendedor de água, do propietário do hotel, do pai de família e até dos grandes empresários, afinal, quando a vacina vai chegar ao Brasil? Quanto tempo a economia do país aguentará?  Ainda não se sabem as respostas para várias perguntas, mas o anseio pela oportunidade de poder viajar livremente e sem medo é o desejo de quem faz da viagem um hábito.

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