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13/02/2021 às 17h21min - Atualizada em 13/02/2021 às 17h21min

Polícia interdita festas clandestinas pelo país

Último final de semana foi marcado por festas e bailes, a preocupação agora é o carnaval

Thais Santos - Editor: Ronerson Pinheiro
Festas com aglomerações são encerradas em Porto Alegre - Foto: G1/Rio Grande do Sul/Reprodução
Por conta da pandemia do coronavírus, aglomerações e eventos em casas de festas estão proibidos, porém, mesmo com essa determinação, a Polícia Militar de diversos estados interditou festas clandestinas no último final de semana. Do dia 5 ao dia 7 de fevereiro foram contabilizadas mais de dez festas em casas noturnas, sendo três em Porto Alegre, onde se concentrou o maior número de pessoas, cerca de 400, seguido do estado de São Paulo que também entra na lista, além do Distrito Federal. Ainda na capital Gaúcha, a Polícia investiga o caso de um baile funk clandestino que ocorreu em um cemitério, onde um grupo de 150 pessoas se aglomerou em volta dos túmulos, ignorando as recomendações de distanciamento social.

A biomédica Jéssica Carmo alerta para os riscos nesses bailes e festa. “Basta somente uma pessoa para contaminar até seis novas, não é tão difícil compreendermos que, após esses eventos, surgirão dezenas de novos infectados. E o risco aumenta se o ambiente for fechado e sem circulação de ar, os riscos são vinte vezes maiores nesses ambientes, é importante evitarmos qualquer tipo de exposição desnecessária”, explica, Jéssica.

Com o carnaval se aproximando, a preocupação da polícia se intensifica, já que é grande a probabilidade dessas ocorrências aumentarem. A Polícia Militar de São Paulo já vem recebendo denúncias sobre a organização de festas clandestinas, e já reforçou operações contra esses eventos. Em nota, a PM esclarece que “atua em todo o estado por meio das Operações “Paz e Proteção”, realizadas principalmente nos finais de semana para coibir a aglomeração de pessoas para a formação de ‘pancadões’ e impedir práticas delituosas em locais públicos.”

Mais de 820 pessoas já foram autuadas pela polícia nessa operação, que também conta com o apoio da Polícia Civil e da vigilância sanitária. O foco, além de fechar esses eventos, é de investigar os organizadores, responsabilizando-os criminalmente, se for o caso.

Em relação a como o setor de entretenimento está lidando com essas restrições e com os colaboradores que não respeitam o decreto de isolamento, nossa reportagem procurou a Associação da Noite e do Entretenimento Paulistano (ANEP), mas não obtivemos resposta.


Editora-chefe: Lavínia Carvalho
 

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