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04/06/2019 às 15h12min - Atualizada em 04/06/2019 às 15h12min

EUA começarão a exigir redes sociais para liberar visto

Medida entra em vigor já no próximo mês

Thiago Oliveira - Manoel Paulo
BBC
Os Estados Unidos começarão a exigir o histórico de redes sociais de pessoas que solicitem o visto para entrar no país. Medida que entra em vigor no mês de julho, é uma das medidas da “avaliação extrema” que o governo Trump vem fazendo com imigrantes que pretendem ir para o país.

Antes das mudanças na política de “proteção interna” feitas pela administração Trump, o número de pessoas que eram exigidas os dados das redes sociais na solicitação do visto era de 65.000 pessoas, sendo esse número, imigrantes e visitantes com nacionalidades de países coordenados por grupos terroristas.

Segundo documentos divulgados pelo departamento de segurança americano, a mudança atingirá aproximadamente 15 milhões de pessoas anualmente, sendo 710.000 vistos de imigração e pouco mais de 14 milhões de não-imigrantes. Valendo inclusive para estudantes ou pessoas que queiram viajar para os EUA a trabalho. Tal mudança, no entanto, não atinge vistos oficiais ou diplomáticos da maioria dos países.
 
"A segurança nacional é a nossa principal prioridade ao julgar pedidos de visto, e todo viajante em potencial e imigrante nos Estados Unidos passa por uma extensa triagem de segurança. Estamos trabalhando constantemente para encontrar mecanismos que melhorem nossos processos de triagem para proteger os cidadãos dos EUA, ao mesmo tempo em que apoiamos viagens legítimas para os Estados Unidos", afirma o departamento.


O formulário para o requerimento do visto inclui mídias sociais como YouTube, Facebook e Twitter, dando ainda espaço para o requerente incluir redes que não estejam listadas no formulário.

Além dos dados de contas das redes sociais, os interessados no passaporte deverão informar ainda, detalhes sobre os cinco últimos anos de números de telefones, endereços de e-mails, viagem internacional, informações sobre deportação e caso algum membro da família tenha se envolvido em atividades terroristas.
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