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10/06/2019 às 00h07min - Atualizada em 10/06/2019 às 00h07min

#KuToo: petição pelo fim da obrigatoriedade do uso do salto no local de trabalho

A japonesa Yumi Ishikawa criou essa petição com o objetivo de dissipar a imposição do salto alto nas empresas.

Por Haylane Santos
(Foto:reprodução/Yumi Ishikawa)
 
Tudo começou após um tweet publicado em (24-01) desse ano, pela escritora e artista feminista Yumi Ishikawa. Em que ela conta que foi obrigada a usar salto em uma funerária em que trabalhava.

O post viralizou, e Yumi resolveu criar uma petição para que fosse proibido no país, que as empresas exijam o salto alto como um dos dress code (código de vestimenta) para as mulheres.


A #KuToo que significa Kutsu “sapato” e Kutsuu “dor”, foi levantada como forma de protesto contra o uso do salto alto como uma obrigação no local de trabalho.



(Foto:reprodução/twitter) "Não force a mulher a usar "salto alto"."

A obrigatoriedade do salto no trabalho não causa somente dor e desconforto, mas principalmente por entenderem que tal exigência está intimamente ligada a uma cultura machista.



(Foto:reprodução/twitter)


 
Mais de 27.000 pessoas já assinaram a petição, porém o governo japonês não se mostra muito interessado nessa questão.
 
“Uma autoridade da divisão de “oportunidades iguais de emprego”, do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão, disse à CNN que não tem planos de mudar as regras sobre se os empregadores podem exigir que os funcionários usem determinadas roupas ou sapatos.”

No Canadá, em 2017, o estado de British Columbia colocou em vigor uma lei proibindo as empresas de determinar a obrigatoriedade do salto alto no exercício da função.

Quem quiser assinar a petição e fortalecer a luta dessas mulheres contra a ditadura do salto no local de trabalho, é só clicar aqui.




@focanajornalista
 

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