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14/06/2019 às 18h53min - Atualizada em 14/06/2019 às 18h53min

Greve Geral contra a reforma da previdência e cortes na educação em Pernambuco

O protesto começou com bloqueios em estradas, e logo após passeata fechando ruas no centro da capital

Rosivaldo Vitorino - Edição: Giovane Mangueira
Recife 12:10 paralisação dos ônibus em Greve Geral na Ponte Duarte Coelho - Foto: Lucas Galo/Estudante de Jornalismo
Na última sexta-feira, 14, integrantes de centrais sindicais, representantes de categorias como professores, metroviários, rodoviários, torcidas organizadas e coletivos feministas, saíram em manifestação lotando o centro do Recife no ato contra a reforma da previdência e os cortes de verbas para a educação. A greve provocou bloqueio em estradas, suspensão parcial de aulas e de serviços de ônibus e metrô.

Milhares de manifestantes se reuniram no início da ponte Duarte Coelho, no cruzamento entre a Rua do Sol e Avenida Guararapes, na área central do Recife. No local, militantes com cartazes, gritavam com palavras de defesas. O trânsito ficou parcialmente fechado por volta das 14h30.

Gabriela Andrade, estudante de jornalismo na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) diz que acha um absurdo o corte de verbas na educação, bem como prejudicaria muitas pessoas, inclusive nas oportunidades para mudar de vida através da educação e projetos. “Me sinto participativa em protestos, fico feliz, pois manifestações pode sim mudar algo. Em relação a greve geral, acredito que esta reforma ela não é justa para todos, eu como jovem tenho muita preocupação como vai ser meu futuro com esses novos requisitos do governo” afirmou a estudante.

Os ônibus e metrô funcionaram em horários especiais das 5h às 10h e das 16h às 20h, informou a Companhia Brasileira de Trens Urbano (CBTU) e o Grande Recife Consócio ao G1 PE. O estudante de Administração, Bruno Marques, teve que esperar algumas horas para chegar à faculdade.  “Quando fui trabalha pela manhã, peguei ônibus no horário normal, foi até tranquilo. Já quando fui para faculdade no fim da tarde tive dificuldade, por conta do protesto, o trânsito estava muito lento”, afirma Bruno Marques, estudante de Administração.
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