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13/12/2021 às 18h04min - Atualizada em 05/12/2021 às 16h14min

Toda riqueza cultural que existe por traz dos comércios livres

A maneira de agir, mudou, o modo de "fazer" feira, não!

Alessandra Barbosa - editado por Larissa Nunes
Feira livre / Mercado público. Imagem: BarbacenaMais

Considerado por alguns estudiosos umas das práticas mais antigas da humanidade, segundo estudos as feiras livres tiveram seus inícios lá na idade média, quando as pessoas aproveitavam algum tipo de festividade religiosa para colocar seus produtos a venda em pontos específicos, onde teria um fluxo maior de pessoas e seus produtos, geralmente artesanais poderiam ser vistos e comercializados.

Feira livre ou Mercado público? Apesar de serem divididos por nomenclaturas diferentes, o propósito continua sendo o mesmo: vender! Alguns dos mercados públicos do país servem também de ponto turístico, como por exemplo o Mercado Modelo que está localizado na capital da Bahia, em Salvador.

Com sua arquitetura tradicional, o estabelecimento foi inaugurado em 1912, e foi ocupado pelo ramo alimentício até o ano de 1969, quando houve um incêndio e a partir disso precisou de uma reforma, com a mudança o espaço passou a ser conhecido como o maior shopping de artesanato do Brasil. Uma curiosidade que cerca o Mercado Modelo são as chamadas Senzalas Iluminadas, que existem no sub solo do mercado e que hoje em dia servem de pontos de visitação, mas na época da escravidão servia de “abrigo” para os escravos trazidos da África, onde eles ficavam lá até serem comercializados.

 


Uma das feiras livres mais famosas do país é a feira de Caruaru, cantada pelo saudoso Mestre Luiz Gonzaga “De tudo que há no mundo tem na feira de Caruaru”, e assim como na música, na feira é possível encontrar de tudo, da agricultura ao têxtil, sem exceção nenhuma quem visita a feira encontra frutas, verduras, roupas, animais, utensílios domésticos, artesanato e outras tantas miudezas.

A feira foi considerada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como patrimônio imaterial do Brasil, e é uma das feiras ao ar livre mais visitadas do país, sendo conhecida nacionalmente, e se tornou praticamente parada obrigatória para quem viaja até Caruaru, pois é rica em variedades, peso cultural e econômico. A feira ainda dispõe de um artesanato impar, que é fabricado na própria cidade por artesãos da terra, em suas esculturas eles procuram retratar cenas do cotidiano e que possam remeter o dia a dia do povo que se faz presente, com isso chamam a atenção dos visitantes, e fazem com suas peças "rodem" o país e até mesmo o exterior, mostrando como a cultura nordestina é diversificada. 

 


 


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