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Último post 30/04/2021

DOCUMENTÁRIO DISCUTE TUTELA DA CANTORA BRITNEY SPEARS

Conhecida pelos grandes hits, a vida da artista voltou a gerar debate nas redes sociais por questões judiciais 

O jornal norte-americano The New York Times estreou no mês de fevereiro o documentário com produção da Fox e Hulu “Framing Britney Spears”, que analisa e discute a tutela de um dos maiores nomes do pop mundial, Britney Spears. O debate sobre a vida da cantora chegou no Brasil após o lançamento do filme no streaming o GloboPlay, o público também teve a oportunidade de relembrar a trajetória na indústria da música da dona do hit “Baby One More Time”.
 


O documentário abre uma questão até então desconhecida pelos fãs da cantora, a tutela sobre sua vida pessoal e financeira. O termo não é muito conhecido no Brasil, mas nos Estados Unidos a figura de um “tutor” é comum. A função foi designada ao pai da cantora e um advogado, e os dois têm o poder legal de controlar decisões, contas, e no caso de Britney, toda carreira.
 
A razão da tutela da princesa do pop foi a preocupação com a sua saúde mental, em 2007, depois de internações em clínicas psiquiatras. O documentário entrevista uma série de personagens: pessoas próximas à Britney, jornalistas, paparazzi e advogados, e debatem o mistério da perda de direitos da cantora, uma vez que muitos a consideram adapta para tomar decisões próprias.
 
Com a preocupação com a situação da cantora, os fãs e personalidades conhecidas criaram a #FreeBritney, em tradução livre “Britney livre”, com a intenção de gerar visibilidade sobre o tem, reivindicar à indignação da tutela e cobrar justiça pela artista.
 
O movimento dos fãs começou em 2020, depois do sumiço da cantora nas redes sociais, de acordo com levantamento feito por uma empresa de análise “ListenFirst”, e publicado no site Forbes.com, a hashtag FreeBritney registrou 251.291 tuítes com o lançamento do documentário, o que significa um aumento de 377% se for comparado com os dias anteriores a estreia.













CARRERIA
O filme relembra a carreira de sucesso da chamada princesa pop, título que foi estabelecido há 20 anos. Essa reputação é um reflexo da história de Britney Spears no gênero POP, que começou a carreira solo em 1999, aos 17 anos lançou o primeiro disco “Baby One More Time”, com mais de 30 milhões de cópias vendidas, sendo até hoje o álbum mais vendido da artista.
 
A faixa intitulada com o nome do álbum consolidou o pop teen, que até a época não era visto com bons olhos pelas críticas de músicas. O clipe da música saiu ainda em 1998, quando ela tinha 16 anos, antes do disco e já mostrou o que seria a tendência do gênero dos próximos: refrão chiclete, coreografia dançante, clipes inovadores e roupas que marcaram a geração.
 
O álbum Baby One More Time estrou em 1° lugar na Billboard 200 e canção na primeira oposição da Billboard Hot 100, parada mais importante de música. Além disso, em número de vendas, passou a marca de 30 milhões no mundo inteiro.
 
Junto com a ascensão da cantora apareceu, rapidamente, o machismo e sexualização de Britney. Durante o documentário, isso é mostrado com entrevistadores perguntando sobre o corpo e vestimenta.
 
Posicionamento Britney

O documentário não conseguiu conversar com a cantora e nem com o seu pai, Jamie Spears, para conversarem sobre as polêmicas em torno da tutela. Mas, Britney fez um post no Instagram expondo a opinião sobre o filme.

Em tradução, ela disse que não assistiu o documentário, mas chorou por duas semanas pela forma como foi retratada.

https://www.instagram.com/p/CND5B1RArtK/