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06/08/2019 às 13h00min - Atualizada em 06/08/2019 às 13h00min

FMI aponta redução de 0,8% na projeção do crescimento econômico brasileiro

O relatório apresenta avaliação global acerca de parâmetros econômicos como inflação, consumo e desenvolvimento

Ylanna Pires - Izael Pereira
Foto: Mandel Ngan - Gaucha ZH

O Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgou no dia 23 de julho, o relatório “World Economic Outlook”, sobre a avaliação do panorama econômico mundial. A nível nacional, o documento aponta uma redução de 0,8% na projeção de crescimento econômico do Brasil para o ano de 2019. A queda percentual em relação à previsão de 2,1% feita em abril, deve-se, segundo o órgão, ao enfraquecimento da confiança do mercado frente às incertezas sobre a aprovação de reformas estruturais, como a previdenciária. 

As previsões do FMI para este ano, também apontaram para o desaceleramento econômico em países como o México, Chile e Argentina, que assim como o Brasil passaram por períodos de recessão. A expectativa de recuperação regional para a América Latina é para 2020, e prevê avanço de 2,3% na economia.  

Causas e impactos

As possíveis causas por trás da redução na projeção econômica global -avaliada em uma retração de 3,2%, são indissociáveis de conflitos e tensões políticas. Segundo o economista chefe do FMI Gita Gopenath, há possibilidades reais de piora nas estimativas de crescimento econômico mundial, caso as tensões comerciais e tecnológicas prejudiquem a confiança do mercado e desacelerem o ritmo dos investimentos. 

No Brasil, além das incertezas provocadas pela tramitação da Reforma da Previdência, a redução na projeção econômica deve-se também a falta de ações políticas multilaterais de engajamento econômico e a ausência de reformulações tributárias e creditícias.  

Apesar de parte dos economistas do sistema financeiro brasileiro projetarem um crescimento otimista em comparação ao do relatório para a economia interna do país, cerca de 0,82% de crescimento no PIB, os números divulgados podem impactar negativamente cenários de circulação de capital, consumo, investimentos, ou ainda refletir uma lenta recuperação econômica para o Brasil.

 

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