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08/08/2019 às 15h49min - Atualizada em 08/08/2019 às 15h49min

Diretora criativa da Dior, Maria Grazia Chiuri, fala sobre o feminismo na moda

Em um bate papo concedido a revista Harpers bazaar com a autora Robin Morgan, Maria Grazia Chiuri fala sobre o feminismo e o poder da irmandade.

Por Haylane Santos
Foto/reprodução:Harpers bazaar, Maria Grazia Chiuri em roupas e jóias Dior.
 

Maria Grazia, é a primeira mulher a se tornar diretora criativa  da grife Dior. Engajada no movimento, ela é a responsável pela criação de camisetas feministas para a coleção outono/2019. 

O intuito é de doar partes dos lucros das vendas dessas camisetas para o Sisterhood is Global Institute, que foi fundado por Robin Morgan, Simone de Beauvoir, em conjunto com mulheres de 80 países. O objetivo da irmandade estar empenhado em ações visionárias, mas pragmáticas, em apoio aos direitos, liberdade e poder das mulheres.


Foto/reprodução: Harpers bazaar, camisetas feministas da nova coleção, jóias e acessórios da Dior; Obra de arte: Cynthia Mailman, Deus , 1977.

Perguntada por Robin, sobre o motivo específico da criação das camisetas da irmandade, ela responde que:

“ Teve sorte ao começar a carreira na Fendi ao lado de cinco mulheres que foram as responsáveis por construir a empresa. E que percebe a importância das mulheres unidas, do poder do trabalho em equipe.”


Outro ponto citado na entrevista, foi sobre a moda alinhada a política e a cultura. O uso de espartilhos, as saias de aro ou hoopskirt, os pés de lótus - famosa tradição chinesa de amarrar os pés das mulheres jovens em amarras apertadas, a fim de modificar o formato dos pés.

Grande parte da história da moda, tinha como foco restringir as mulheres.


Foto/ reprodução: google ( saias de aros do século 17)


Foto/ reprodução: google (pés de lótus)
 


Para finalizar a entrevista, Maria Grazia, conta como muitas mulheres são subestimadas ao chefiar em grandes empresas, e cita a sua própria experiência na Dior.
 

“Criatividade não tem gênero. Quando comecei a trabalhar na moda, nunca imaginei que isso fosse possível, porque como mulher, você não acredita em si mesmo.” - Maria Grazia Chiuri

 

Foto/reprodução:Harpers bazaar, óias e acessórios da Dior; Artwork, da esquerda: Shirley Gorelick, Frida Kahlo , 1976; Martha Edelheit, Womanhero , 1977.



Foto/reprodução:Harpers bazaar,  jóias e acessórios da Dior; Artwork, da esquerda: Sharon Wybrants, Self-Portrait como Superwoman (Woman as Culture Hero) , 1977–78 / 2010–16; Diana Kurz, Durga , 1977.
 

A moda é muito popular e exerce um grande lugar de fala. Por isso pode ajudar a transmitir mensagens importantes e alcançar uma nova geração.


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@focanajornalista


 
 
 

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