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13/08/2019 às 15h00min - Atualizada em 13/08/2019 às 15h00min

Brasil fecha melhor campanha em Jogos Pan-Americanos em 56 anos

Delegação manteve a hegemonia em algumas modalidades, surpreendeu em outras e alcançou o segundo lugar no ranking geral, com quebra de recorde de medalhas

Izabela Avelar - Editado por Paulo Octávio

O Brasil marcou a melhor campanha dos últimos 56 anos em jogos Pan-Americanos. A delegação terminou em segundo lugar no quadro geral, ficou atrás apenas do Estados Unidos. Dessa forma repetiu o feito do Pan de 1963, em São Paulo. Este ano, brasileiros conquistaram ao todo 171 medalhas, sendo 55 de ouro, 45 de prata e 71 de Bronze.

Sem surpresas, a equipe americana manteve a hegemonia e alcançou mais uma vez o primeiro lugar da competição com um total de 120 ouros, 88 pratas e 85 bronzes. Apesar de ter levado um número inferior de atletas, em relação às quatro últimas edições, o Brasil deixou para trás o México, que ficou com o terceiro lugar com 37 medalhas de ouro; Canadá, que conquistou 35 ouros; além de Cuba, com 33 medalhas douradas. Os representantes brasileiros se deram bem principalmente em disputas individuais. Com efeito, o país garantiu pelo Pan uma vaga na Olimpíada em handebol, hipismo, tiro com arco, tênis de mesa, tênis pentatlo e vela.

Em Lima, a delegação brasileira quebrou o recordes de medalhas de ouros conquistadas: foram 55, três a mais que no Pan de 2007, no Rio de Janeiro. Como também o recorde de modalidades que subiram no pódio. Ao todo 41 triunfaram, enquanto no Pan 2007 foram 40. O Brasil se destacou em modalidades em que tem tradição, como a natação, que nesta edição foi o carro chefe do país e superou expectativas. Das piscinas, as braçadas somaram 30 medalhas, sendo 10 delas de ouro. Outra marca alcançada foi no badminton e taekwondo feminino, modalidades que pela primeira vez faturaram um ouro. 

A próxima parada é a Olimpíadas, que será disputada no próximo ano em Tóquio, no Japão. Até lá o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) prefere não estipular metas e também não fazer a projeção de medalhas.


 

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