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25/10/2019 às 22h39min - Atualizada em 25/10/2019 às 22h39min

Fifa confirma a China como sede do Mundial de 2021; formato segue indefinido

Oceania pressiona entidade para ter uma vaga direta no torneio

Paulo Octávio - Editado por Amanda Cruz
Foto: Reuters
A Fifa anunciou que a China será a sede do Mundial de Clubes de 2021, a ser disputada nos meses de junho e julho. A decisão não causa surpresa. O jornalista Martín Fernandez, do Globo Esporte, já afirmava que a escolha pelo país foi motivada por uma "dívida" da entidade com o continente asiático. Devido ao fim da Copa das Confederações, que seria realizada no Catar, os dirigentes optaram por um país da mesma região. 

Este vai ser um teste para o desejo da entidade de que os países que recebam os eventos tenham uma política de direitos humanos. Xi Jinping, presidente da China,  é acusado de promover repressão contra os manifestates pró-democracia e aos muçulmanos. “Não é a missão de Fifa resolver esses  problemas. A missão é organizar o futebol em todos os locais. Fazemos isso trazendo futebol para as pessoas, não criticando", afirmou Gianni Infantino, presidente da Fifa. 

Resolvido o local, segue a novela sobre a definição do novo formato. A Oceania deseja ter um participante com vaga direta, mas a Fifa propõe que o representante do continente dispute uma repescagem contra o campeão nacional dos anfitriões. A votação do conselho dos membros sobre essas mudanças ainda não aconteceu, o que adia a decisão sobre como será a disputa; se terá uma fase de grupos ou a partir de onde iniciará o mata-mata. 
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A agência de notícias Associated Press, fez uma prévia de como pode ser a distribuição das vagas para as agremiações. Serão oito europeus: os campeões da Liga Europa e Liga dos Campeões entre 2018 e 2021, mas haverá um limite de dois clubes por país. Caso haja um terceiro vencedor, um vice-campeão ficará com a vaga.  A América do Sul levará seis times. A certeza é que irão os quatro últimos campeões da Libertadores. Porém, não se sabe se haverá uma repescagem com os campeões da Sul-Americana de 2017 a 2020 disputando duas vagas ou se será aceita a volta da Supercopa da Libertadores. Esse torneio daria duas vagas e seria disputado com todos os 25 campeões do torneio continental. Isso será definido pelos membros da Conmebol. A CBF é contra por causa da falta de datas, pois o campeonato pode acontecer em dezembro, mês de férias do futebol brasileiro.

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