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07/08/2020 às 18h51min - Atualizada em 07/08/2020 às 18h46min

Formato tradicional do réveillon de Copacabana é descartado por prefeitura do Rio

Conheça a história e as cinco viradas mais marcantes do evento

Helena Gomes - Alexandra Machado
FOTO: GABRIEL MONTEIRO/SECOM DO RIO DE JANEIRO

A comemoração de virada de ano mais famosa do mundo vai ganhar uma cara nova em 2020. Devido à pandemia, a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou nesta quarta-feira (5) que a festa será realizada em diferentes pontos da cidade, para impedir a formação de aglomerações e “evitar o contágio em massa”, segundo o prefeito Marcelo Crivella.

No entanto, a realização de festas de ano novo em diversos pontos do Rio não é uma novidade. Há shows na praia do Flamengo, Ilha de Paquetá, Ilha do Governador, Parque de Madureira, Sepetiba, Guaratiba, Piscinão de Ramos e Penha, por exemplo.

De qualquer modo, uma coisa é certa todos os anos: roupas brancas tomam conta da moda para cumprir a tradição de iniciar um novo ciclo com paz. Mas nem sempre foi assim.

Tudo começou nos anos 1970, quando umbandistas iam para a praia de Copacabana vestidos de branco homenagear Iemanjá, com oferendas levadas ao mar antes da meia-noite. Porém, o show pirotécnico só teve início em meados de 1980. O hotel Meridien, atual Hilton Copacabana, teve a ideia de lançar uma cascata de fogos de artifício e, com o tempo, isso se popularizou e atraiu turistas.

A grande festa de réveillon de Copacabana, como é conhecida hoje, só estreou na década de 1990 - e até apareceu no Guinness Book. Além desta, outras quatro viradas marcaram a história da praia mais famosa do mundo.

1-  O primeiro réveillon com maiores proporções no local foi o de 1994/1995, com a participação do cantor Rod Stewart. O britânico encantou 3 milhões e 500 mil pessoas e o show foi registrado pelo Guinness Book como o maior de música gratuita da história.

2- Em 2000/2001, o evento foi marcado por um acidente com os fogos de artifício, que deixou uma pessoa morta e 48 feridas. Nessa época, a queima acontecia na areia. A partir daquele ano, os fogos passaram a ficar em balsas ancoradas a 300 metros da praia.

3- A festa da virada de 2004/2005 resultou em vaias do público. Os fogos, de fabricação argentina, formaram uma nuvem de fumaça que impediu as pessoas de assistirem ao espetáculo.

4- Na passagem de 2006 para 2007, o show do grupo Black Eyed Peas, que acontecia na praia de Ipanema, dividiu o público em Copacabana. Cerca de 1 milhão de pessoas estiveram presentes na apresentação da banda americana.

5- A queima de fogos do último réveillon, de 2019/2020, inovou o show pirotécnico com desenhos tridimensionais. Além disso, o evento bateu novamente o recorde de público, com três milhões de pessoas presentes.

 

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