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16/10/2020 às 07h48min - Atualizada em 16/10/2020 às 07h37min

Aglomeração e irresponsabilidade no Pará

A loja aberta, em Belém, é a unidade de número 150 do Grupo Havan.

Lorenzo Rivero - Editor: Ronerson Pinheiro
Foto/Reprodução: Lacêio Gonçalves/ Ag.Pará
No último sábado (10), o Grupo Havan inaugurou mais uma loja no Brasil, dessa vez em Belém, no Pará. O que era para ser um momento de festa se transformou em aglomeração dentro e fora da unidade. Muitos dos funcionários e clientes que estavam na loja, foram flagrados sem máscara descumprindo assim, as normas das autoridades de saúde. As imagens e vídeos circularam pela internet e causaram repercussão nacional.
 
Momentos depois de viralizarem na internet, o Governo do Pará optou pelo fechamento do estabelecimento. O gerente da unidade foi levado à delegacia para dar explicações e acabou sendo notificado. O representante foi enquadrado por crime Contra a Saúde Pública, no artigo 268 do Código Penal Brasileiro, com pena que pode variar entre um mês e um ano de detenção com multa.

O delegado-geral Walter Resende, ressaltou que quando as equipes das Polícias Civil e Militar chegaram ao local, a loja já estava fechada, mas ainda existia aglomeração no estacionamento. “As equipes das Polícias Civil e Militar chegaram no local às 18h, e notaram que a loja estava fechada e ainda havia aglomeração de pessoas no estacionamento. A equipe itinerante da PC identificou o gerente da loja, que informou que as medidas para controle de acesso, distanciamento social e proteção individual foram tomadas, mas o número de pessoas foi imenso e a população acabou invadindo a loja, não obedecendo as determinações dos funcionários", disse.
 
Uma equipe da Vigilância Sanitária Estadual da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), que estava em outra missão foi direcionada até a unidade com o apoio da Polícia Militar, após uma denúncia anônima.
O uso das máscaras no estado no Pará é obrigatório por lei, desde maio desse ano durante todo o período que a pessoa estiver na rua.
 
Além de não cumprir as normas relativas à saúde, a loja possui espaço de refeição terceirizado que vendem bebidas alcoólicas sem permissão. A unidade foi notificada e teria um prazo de 24 horas para se adequar às normas sanitárias. Em caso de descumprimento o estabelecimento não poderá abrir novamente.
 
A loja aberta, em Belém, é a unidade de número 150 do Grupo Havan. No evento de inauguração, estiveram presentes o dono da marca, Luciano Hang, que fez discurso aos novos funcionários da loja antes da inauguração. Hang publicou em sua rede social um vídeo, onde estava abraçado com seis funcionários, todos sem máscara.
 
Procurada a assessoria de comunicação do Grupo Havan, não quis se manifestar sobre o ocorrido.
 
 
Editora-chefe: Lavínia Carvalho.

 
 
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