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27/03/2021 às 12h23min - Atualizada em 27/03/2021 às 11h01min

Alimentação saudável ou não?

O que se espera no pós-pandemia para a alimentação saudável

Giovanna Macedo Oliveira - Editado por Leticia Agata
Reprodução: Revista ABM
Diante de uma pandemia sem um fim iminente, a sociedade não teve outra saída a não ser começar a consumir alimentos saudáveis. Apesar de ter um grupo que piorou sua alimentação na quarentena, observa-se que grande parte das pessoas mudaram seus hábitos para melhor. No entanto, será que esse comportamento vai permanecer no futuro pós-pandemia ou a população vai regredir para o não saudável?

Segundo o fundador da consultoria Inovasia, Felipe Zmoginski, a falta de um tratamento certo é um fator para que as pessoas continuem cuidando da saúde, porque, afinal, percebeu-se um efeito positivo nessa ação. Além disso, a Inovasia analisou que os chineses, pioneiros na infecção por coronavírus em 2019, mantiveram hábitos alimentares saudáveis, adquiridos na pandemia.


 
Ainda, alguns fatores favorecem o estabelecimento dos hábitos saudáveis, como o aumento de produtos à base de plantas, disponíveis no mercado. De acordo com a previsão da empresa de marketing Innova, em 2021 haverá um crescente apelo popular aos alimentos vegetais, impactando diretamente na transição para uma alimentação mais equilibrada.

Outro fator é o interesse dos brasileiros em saber a composição dos produtos que consomem. Com base nisso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou novas normas de rotulagem de alimentos. As mudanças incluirão: lupa que indicará se o alimento contém alto teor de açúcar, sódio ou gordura, por exemplo, e rótulos mais visíveis. Entretanto, entrarão em vigor em outubro de 2022.


De fato o mercado está se atualizando sobre o comportamento da sociedade. Mesmo que seja ainda cedo para definir o impacto da alimentação saudável no futuro, a tendência é a população buscar cada vez mais manter a saúde em dia e optar por alimentos naturais, ao invés de industrializados, como afirma a nutricionista Mariana de Almeida, citada na primeira e segunda parte desta matéria.

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