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11/03/2021 às 21h23min - Atualizada em 11/03/2021 às 20h37min

Alimentação saudável ou não?

Engajamento nas mídias sociais para uma alimentação saudável

Giovanna Macedo Oliveira - Editado por Letícia Agata
FONTE: Charles Deluvio/Reprodução: Unsplash

Independente da população estar mudando ou não seus hábitos alimentares, as mídias sociais confirmam que o interesse nesse assunto está crescendo. No Instagram, por exemplo, profissionais de nutrição e influenciadores começaram a publicar informações sobre hábitos saudáveis e têm movido seus seguidores a adotar novas medidas para uma vida melhor.

A nutricionista Mariana de Almeida, citada na parte um desta série, confirma que “esse tipo de conteúdo está se espalhando devido ao aumento do interesse da população em alimentos que podem proteger o organismo contra doenças. Também, por causa da pandemia, muitas pessoas engordaram e querem seguir orientações para emagrecer.”

Ademais, cursos e desafios saudáveis estão surgindo nas redes, salientando ainda mais a importância de se alimentar bem nesses dias. Como exemplo, a chefe de cozinha, Danielle Faria Lima, e a nutricionista, Taynara Araújo, lançaram em suas redes projetos como “Semana Saudável” e “Programa 31 dias de Pureza”, respectivamente, em que dão estratégias para ter hábitos alimentares melhores e até mesmo fazer a manutenção da saúde do organismo.

 

Certamente o papel que os nutricionistas estão tomando para si é correto, já que “a função dos profissionais de saúde, principalmente do nutricionista, com relação à propagação de orientações alimentares saudáveis é gerar uma melhor aceitação de alimentos com alto valor biológico, isto é, que protegem o corpo, incluindo os alimentos que melhoram a imunidade (defesa) do organismo contra patógenos”, afirma Mariana de Almeida.

O engajamento que as marcas de alimentos têm recebido nas redes sociais também é um fator que faz crescer esse interesse por comida saudável, e tudo isso é feito através dos chamados influenciadores digitais.

Segundo uma pesquisa da empresa de análise Qualibest, realizada com 4.283 pessoas, 73% dos que seguem influenciadores nas mídias já adquiriram algum produto por indicação deles. Além disso, 55% dos entrevistados afirmam que, antes de efetivarem uma compra, costumam verificar a opinião de criadores digitais. Isto só demonstra o efeito de influência que as mídias causam no consumidor.

Ao se tratar de alimentação saudável, a ferramenta de publicidade nas redes é de bom uso para as marcas de produtos orgânicos e saudáveis. Cada vez mais empresas recorrem a influenciadores para divulgarem suas mercadorias, o que faz os alimentos ricos em vitaminas para o corpo entrarem em evidência.

Um estudo da agência Euromonitor Internacional, analisou que o mercado de alimentos e bebidas saudáveis cresceu 98% no Brasil entre 2009 e 2014. De acordo com a agência, em 2021 esse nicho deve crescer, em média, 4,41% ao ano.

Ao acompanhar esse crescimento, a estratégia de utilizar influenciadores para divulgar seus produtos é cada vez mais forte para o mercado saudável. A marca Mundo Verde, por exemplo, reforçou sua parceria com criadores digitais, como a atriz Fernanda Souza e o jogador de vôlei Bruno Rezende.

Da mesma forma, a empresa de alimentos saudáveis congelados ou frescos Liv Up realiza diversas parcerias com influenciadores do Instagram, como Luísa Ferreira, conhecida pelo canal do YouTube “Chata de Galocha”, e Juliana Goes. Inclusive, em seu site há uma página que possibilita pessoas se inscreverem no seu programa de parceiros.


O que ajuda as pessoas de hoje a fazer manutenção em seus hábitos são, sobretudo, essas informações nas redes sociais. Como citaram Vanda Oliveira e Erinalva Domingues, as influenciadoras e nutricionistas que acompanham em suas mídias com suas palestras, lives e fotos, as ajudam na reeducação alimentar e descoberta de novos pratos e alimentos. Em seus cardápios diários, as duas entrevistadas levaram ideias das influenciadoras Kamylla Garbuio e Danielle Faria Lima, que acompanham pelo Instagram.





 


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