A Campanha Nacional de Vacinação contra o vírus da gripe, o Influenza, começa na segunda-feira dia 12 de abril e vai até 9 de julho em toda rede pública. Devido ao processo de vacinação contra a Covid-19 acontecer simultaneamente, a escala de prioridades sofreu alterações para fugir do conflito entre datas. A população-alvo deve se dirigir às unidades de saúde para receber a vacina.
Segundo o Ministério da Saúde, os grupos prioritários são:
A vacinação será dividido em três etapas:
Com a campanha o número de brasileiros contemplados será superior a 75 milhões. O objetivo é vacinar pelo menos 90% dos grupos selecionados em mais 50 mil postos espalhados pelo país.
Em 2021 o cenário de vacinação tornou-se um pouco diferente com a vacina contra o novo coronavírus em curso, o Ministério da Saúde recomenda a priorização da vacina contra covid-19 nos grupos prioritários e em seguida a realização de agendamento para aplicação do Influenza. Além disso, a orientação é respeitar um espaço de no mínimo 15 dias entre as duas vacinas.
O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, destacou em coletiva a importância da imunização em meio ao cenário de crise sanitária imposta pela pandemia de coronavírus. “Nós sabemos que, apesar de não ter o mesmo impacto sobre a saúde (em relação à covid-19), a gripe pode levar a síndromes respiratórias agudas graves. E esses indivíduos também pressionam o nosso sistema de saúde, que já está pressionado, em face da covid. Então, é imprescindível que tenhamos essa campanha tão bem sucedida, como tivemos no ano passado, mesmo dentro da concomitância da vacinação contra a covid-19", reforçou o ministro”.
Influenza e principais sintomas
A Influenza é um vírus infeccioso que atinge o sistema respiratório com alto poder transmissível. A vacinação contra o vírus teve início em 1999 quando foi adicionada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), com a finalidade de diminuir internações, complicações e mortes advindas da doença. Este ano, a campanha contra a Influenza entrou em vigor pela 23ª vez.
O processo de transmissão ocorre principalmente mediante o contato entre pessoas, através de gotículas respiratórias produzidas por espirros, tosse ou fala de um indivíduo infectado para uma pessoa suscetível a contrair a doença. O contágio pode ainda acontecer por meio de ligação direto ou indireto com o vírus ao tocar superfícies contaminadas com Influenza e posteriormente tocar olhos, nariz e boca. Os riscos tendem a crescer em ambientes fechados ou semifechados e aglomerados de pessoas.
Os sintomas mais comuns são febre alta, seguida de dores musculares, dores de garganta, dores de cabeça, tosse e coriza. Em casos graves, a doença pode levar a pneumonia, necessitando de internação hospitalar. É preciso ficar atento, pois os sintomas podem se assemelhar aos contraídos por infecção do novo coronavírus.