Você sente que está vivendo uma espécie de vida provisória? Especialmente agora com a pandemia de Covid-19, está esperando tudo se normalizar para viver? Este é o tema da peçavídeo de Edilaine Duarte e Caio Ribeiro que estará disponível nesta quarta (12) e quinta-feira (13), às 20h (horário de Mato Grosso) no canal youtube do Coma a Fronteira. Por meio do resgate de memórias da vida pessoal da Edilaine, há uma reflexão sobre vivermos várias vidas provisórias ao longo da nossa vida.
A ideia da peça surgiu após uma conversa entre os amigos. Desde então, desenvolvem o trabalho artístico contando a vida da atriz e essa sensação de estar vivendo uma vida provisória. No início de 2020, a peça ganhou uma bolsa de residência artística, mas no dia da estreia foi decretada a quarentena e o projeto teve que ser interrompido. Com recursos da Lei Aldir Blanc, em 2021, o trabalho foi retomado com a possibilidade de adaptação para vídeo.
Agora, a peça trabalha cenas que seriam executadas em palco, hibridamente, mesclando a linguagem teatral e a audiovisual, compartilhando o espetáculo durante a quarentena.
“Peguei cenas da peça e resolvi com artifícios do audiovisual, uma cena que mostra só os pés da Edilaine, a voz dela é colocada em off gravado em estúdio. Criamos várias cenas poéticas e mudamos algumas cenas que não fazem sentido em vídeo”, conta Caio Ribeiro, diretor da peça, para uma matéria sobre o teatro virtual para Labjor.
A peçavídeo é sobre Edilaine Duarte em seus processos de vida. Sua história é contada recuperando fragmentos provisórios da infância, adolescência e de agora.
“Vida Provisória” tem tudo para nos causar uma reflexão sobre viver o agora e vale a pena tirar um tempo para acompanhar está história. A peça vai estar disponível em sessões únicas, nesta quarta e quinta, às 20h (MT) no canal do Coma a Fronteira. Não perca!“Quando a gente começou [estudar a peça], fiquei meio perdida. Tem uma sensibilidade porque o ator já se expõe muito só por estar ali atuando, imagina quando você faz uma peça da sua própria vida e atua nela? Tinha hora que eu ficava muito desconfortável. A história da minha vida é uma coisa bem doida!” conta Edilaine.