Imprensa: o quarto poder de uma democracia. Créditos / Reprodução: Freepik.
O dia 03 de maio, data escolhida para celebrar o Dia da Liberdade de Imprensa, foi criada em 1993 pela Unesco, tendo como objetivo, lembrar e celebrar o direito dos jornalistas de apurar e publicar as notícias de maneira livre.
Em 1° de abril de 1964 a população brasileira e a imprensa sofreram o seu mais duro golpe, a Ditadura. Até chegar no seu auge com o AI5 (Ato Institucional n°5) que acabou com toda a liberdade de expressão, tudo o que era publicado nos jornais tinham que passar pela censura, jornalistas foram perseguidos e intimidados, o caso mais conhecido é o de Vladimir Herzog.
Por isso, esse direito à liberdade, tão duramente conquistado, é de extrema importância para a imprensa. “O papel do jornalista é muito importante para a sociedade”, explica a jornalista e professora Rosimere Albuquerque.
Atualmente vivemos em uma sociedade democrática e mesmo assim os jornalistas continuam a ser agredidos (verbal e fisicamente), desrespeitados e tentam descredibilizá-los e tudo com o auxílio do atual governo, o MPF (Ministério Público Federal) reconheceu que existem riscos para os jornalistas que cobrem o presidente no palácio da Alvorada.
No levantamento de 2021 feito pelo Repórteres Sem Fronteiras, na Classificação Mundial da Liberdade de Imprensa, o Brasil está em 111° lugar.
Segundo Rosimere “o exercício do jornalismo livre pode ser um empecilho para aqueles que desejam governar em prol de propósitos pessoais ou de interesses com os quais se identificam”, aponta. “Um jornalismo questionador ou livre não interessa quando se deseja controlar e impor apenas a informação que "interessa"’, diz.
A jornalista e professora aponta que para a imprensa manter o seu prestígio e credibilidade, precisa ser independente, livre e não pode ser submissa. “Além disso, precisa ser comprometida com a verdade e se pautando na medida certa, questionadora e demonstrando sempre que é digna de confiança de toda a sociedade”, finaliza.
