Você já imaginou voltar para casa depois de um dia cansativo de trabalho e ter à disposição um robô que faça a casa funcionar? Pois é, a ficção científica nunca se tornou tão real. Mas não se trata de robôs, e sim de assistentes virtuais inteligentes.
Essas interfaces estão cada vez mais presentes no nosso cotidiano. Por meio da inteligência artificial, eles reconhecem nossa fala e, com o Machine Learning, aprendem muito mais ao interagir conosco, entregando respostas mais espontâneas. No caso das empresas, ajudam a resolver problemas técnicos e a economizar nas operações de atendimento e investir montante em outros setores. Além disso, os assistentes virtuais garantem o acesso a dados sigilosos sem prejuízos à segurança e privacidade, organizam a agenda do dia e integram diversos dispositivos de uma vez.
O primeiro robô assistente foi um cachorro chamado Radio Rex. Lançado nos anos 1920, Rex era movido a uma energia acústica de 500Hz que o fazia abanar o rabo, segundo escreveram Dan Jurafsky e James H. Martin, em 2009. O Shoebox, criado em 1962 pela IBM, parecia uma caixa de sapatos e era capaz de executar funções matemáticas. Já o Harpy, que surgiu nos anos 70, conseguia interpretar quase mil palavras.
Mas, afinal, quais são os assistentes virtuais que existem?
Começamos pela Siri, uma interface simples, inteligente e bem-humorada. Conta piadas, entende tudo o que falamos e o que queremos dizer, reconhece as músicas, cronometra o tempo, abre outros apps, informa a previsão do tempo, envia e-mails e ativa alarmes. Mas, às vezes, não entende acentos ou tons de voz. Siri é compatível apenas com iOS, iPadOS, macOS e AirPods.
O Google Assistente funciona automaticamente em televisores, PCs, tablets e celulares a partir do Android 5.0 Lollipop. Consegue reconhecer e contextualizar as conversas trazendo como resposta um panorama completo, mas pode coletar conversas onde houver mais pessoas falando, assim entregando respostas confusas. É perfeito para Android e iOS.
A Cortana ajuda com pesquisas na web, mensagens, previsão do tempo e gerencia tarefas graças à inteligência programada, que usa informações externas e outras já coletadas antes. Infelizmente, de acordo com Larissa Baroni, do UOL, ela demorou muito para aprender português e tem pouca interação com outras assistentes, apesar de também ser bem-humorada. Mesmo associada aos produtos da Microsoft, a Cortana é bem aceita em Android e iOS.
A assistente da Amazon se chama Alexa em homenagem ao computador da nave Enterprise, de Jornada nas Estrelas, e veio junto com o Echo, um alto-falante inteligente movido a comandos de voz. Ela faz mais de 30 mil tarefas, como seleção musical, medição de temperatura, matemática e pesquisas. Com o auxílio de gadgets, consegue acender a luz, trancar portas, controlar o televisor, fechar a garagem e ligar o ventilador. Apesar de se mostrar amiga, Alexa perde em privacidade, pois a Amazon confessou armazenar conversas com a assistente.
Até aqui, apresentamos as características, vantagens e desvantagens de cada assistente virtual. Agora, cabe a você decidir qual deles atende às suas necessidades.