Ah! Que bela data é o Dia dos Namorados, não? A cidade é enfeitada por corações vermelhos de cartolina, quase que é possível sentir o amor no ar de tão predominante, e claro: o presente! Você deve presentear seu amor... será? Afinal, pelo o que esta data é marcada: celebrar o amor ou incentivar o comércio?
As vitrines estão lotadas de liquidações: “Compre agora e demonstre todo seu amor para seu docinho” é a base de incentivo de todas as lojas. Logo, fica subconscientemente compreendido que presentear materialmente quem ama é obrigatório: está correto?
Quando esta data deixou de ser leve, criada para celebrar um sentimento tão belo e se transformou em uma pressão social que incentiva o consumo? Ou será que este sempre foi seu verdadeiro significado social?
Para responder a todos esses questionamentos e mais, convidamos casais para compartilharem seus posicionamentos acerca do tema. Ah, e caso deseje ler mais sobre relacionamentos amorosos, temos uma crônica aqui.
“A primeira impressão é a que fica”
Brenda Fonseca e Hudson Filho namoram há 4 meses, logo será a primeira vez que irão celebrar esta data e querem fazer algo mais íntimo:
Porém, não é todo casal que não é “atingido” pela pressão comercial quando pensam em celebrar esta data pela primeira vez. A jovem estudante de jornalismo, Cler dos Santos afirma que ela e seu amado (unidos a pouco mais de 1 ano) sentiram muita pressão neste dia, querendo passar uma boa impressão:
Infelizmente, esta pressão sobre os casais é mais normal do que se imagina e a influência das redes sociais torna tudo mais intenso e maior do que deveria ser, há uma necessidade de mostrar perfeição no relacionamento.
Sobre este aspecto, a estudante de jornalismo Isabella Leandra que se encontra em um relacionamento há dois anos comenta:
Dia dos Namorados: Amor? Competição? Marketing? Tudo isso e mais!
É tão romântico caminhar pelas ruas e ver fotos de casais felizes, buquês de rosas e caixas de chocolate sendo vendidos por toda a parte. Todavia, este cenário também pode trazer muita pressão ao casal.
Junte isso ao domínio das redes sociais, onde apenas um fragmento da vida é mostrado (o melhor, obviamente) e o prato de pânico e insegurança está servido. Sobre essa “comparação”, Isabella apresenta um posicionamento:
Hudson e Brenda complementam ao reconhecer que toda essa insegurança gera um gatilho perfeito para as compras. Deixando claro que é uma celebração importante no aspecto econômico:
A graduanda em jornalismo Isabella dá uma dica importante para lidar com toda essa pressão e ansiedade: esteja ciente de sua existência e tenha esperteza ao andar pelas lojas:
Então é isso? Um dia que carrega o nome do amor na realidade é repleto de insegurança, manipulação por parte do comércio e competição? Um jogo de sobrevivência? Bem, de certa forma sim, mas não se apavore!
Lembre-se que mais importante do que presentear é se fazer presente na vida daquela pessoa que faz seus olhos brilharem e sua vida mais alegre. Brenda e Hudson aconselham:
Cler diz que ela e seu parceiro pensam que cada dia compartilhado com quem se ama, é digno de celebração, logo, por qual motivo esperar apenas esse dia?
A graduanda Isabella dá uma dica para quem deseja presentear sem stress:
Para finalizar, Brenda, Hudson, Cler e Isabella respondem a esse questionamento, respectivamente, mostrando que apesar de todos os conflitos que rodeiam esta data, o protagonista deve ser o amor: