Divulgação / Reserva Não é de agora que a indústria da moda vem avançando em direção a um público que finalmente ganha seu merecido espaço, embora tímido, após tantas adversidades no mercado fashion. Em discussões sobre diversidade, as pessoas com deficiência física (PCD) ainda são vistas como minoria e sentem dificuldades ao encontrar peças adaptáveis, principalmente, em lojas convencionais.
Para Kássia Gomes de Sá, as peças com tecidos mais grossos, como jeans, são as mais difíceis de vestir. Segundo ela, por ser cadeirante, passa por dificuldades para vestir peças de tecidos mais grossos, como o jeans.
“Como cadeirante, tenho dificuldade em vestir peças de tecidos mais grossos, como o jeans, por exemplo. Não gosto que as calças fiquem no meio da canela, e por isso, preciso adaptar a barra com elásticos, dobras ou ajustes na costureira", comenta Kássia Gomes de Sá.
Levando em consideração essas dificuldades, houve a expansão das empresas que produzem peças mais inclusivas em relação a tamanhos e gêneros. As peças com ergonomia passaram a ganhar coleções que equilibram mobilidade e design moderno.
Comprimentos alternados para amputados e cadeirantes, fechos com velcro e botões de pressão para pessoas com disfunção motora, bordados em braile para deficientes visuais, zíperes na barra da calça e tecidos reforçados que não desgastam com o atrito de muletas são alguns exemplos das apostas que devem ser pensadas para integrar a confecção das linhas.
Além de facilitar a mobilidade, a inclusão das peças adaptáveis também se vincula a auto estima do consumidor PCD, que deseja ter conforto, autonomia e estar alinhado às tendências da moda.
Em 2022, a marca Reserva, em parceria com a empresa carioca Equal, lançou uma coleção chamada Adapt&, que visa acolher e atender de forma funcional todos os tipos de deficiência, sem perder o design clássico e descolado de seu vestuário.
A linha conta com mais de 20 produtos que vestem o público feminino e masculino e apostam no bordão para a campanha “Estar na moda é ser independente”.
O DNA da campanha reconhece a moda como um importante canal de comunicação, fortalecendo a identidade e a representatividade das pessoas com deficiência na moda e na beleza. A moda é para todos!
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