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20/08/2023 às 14h27min - Atualizada em 20/08/2023 às 14h21min

‘Vermelho, branco e sangue azul’ é o clichê que todos precisamos

A adaptação da obra literária que carrega o mesmo nome consegue equilibrar o drama, o humor, a política e o romance com uma gigante dose de sensibilidade.

Viviane Ramos - Editado por Ana Terra
Fonte: Prime Video / Reprodução: Lorena

Dentre as produções de streaming mais aguardadas deste ano, ‘Vermelho, branco e sangue azul’ foi uma das mais aguardadas, principalmente pelos fãs que a leram o livro, escrito por Casey McQuiston e que inspirou o longa lançado na Prime Video no dia 11 de agosto. 

 

Em suma, a história gira em torno de Alex Claremont-Diaz, o filho da primeira presidente mulher dos Estados Unidos e do Príncipe Henry, da linhagem real na Inglaterra. Os dois, após um pequeno incidente, precisam conviver juntos para que a imprensa mundial acredite que não exista nenhum tipo de desavenças entre os dois jovens mais famosos do mundo, entretanto, essa aproximação forçada desperta sentimentos intensos nos dois. 


 

Antes de qualquer coisa, precisamos já falar sobre a química impecável entre Taylor Zakhar Perez, que interpreta Alex, e Nicholas Galitzine, que dá vida a Henry. Os dois conseguiram criar um casal que passa por momentos difíceis, delicados e felizes de uma forma única, fazendo com que você se apaixone pelos dois e torça com todas as suas forças para que eles terminem juntos. 

 

Com o desenrolar da história, os altos e baixos que acontecem e a grande virada de chave do final, os dois conseguem se manter bem confortáveis nos papéis e em todas as sequências juntos, desde as mais dramáticas até mesmo as mais calientes, que, diga-se de passagem, são bem melhores do que as cenas quentes de muitos romances heterossexuais que vemos por aí. 




 

Mas é claro que o filme vai muito além disso, também somos apresentados a dois cenários políticos completamente diferentes e jovens que foram criados de maneiras diferentes e para objetivos distintos. De um lado, temos o filho da primeira presidente mulher de um dos países mais poderosos do mundo e que é filho de um homem mexicano que imigrou ainda criança nos Estado Unidos, e o filme não deixa de retratar o preconceito e as dificuldades que os imigrantes enfrentam no país. Do outro lado, temos o príncipe de uma das monarquias mais antigas da história, sendo criado para dar o melhor exemplo e seguir o padrão da família real que, como bem sabemos, não inclui a homossexualidade. 


 

O filme é muito mais do que apenas um romance entre dois homens, mas uma construção que aborda discussões importantíssimas e traz os assuntos mais complexos da sociedade de uma forma leve e sensível para que todos se sintam confortáveis assistindo ao filme. Aqui, também vale a pena destacar as atuações excepcionais de Sarah Shahi, Ellie Bamber, Rachel Hilson e Clifton Collins Jr.

 

Após uma enxurrada e cliches romanticos heterossxuais, principalmente desde o começo dos anos 2000, ‘Vermelho, branco e sangue azul’ consegue trazer um romance homossexual fora dos esteriótipos que já vimos em outras tentativas de filmes que abordasse esses casais. O longa constrói uma relação leve, muuuuito divertida e repleta de momentos fofos para você se apaixonar ainda mais por Henry e Alex e claro, ALERTA DE SPOILER, com um final muito feliz! 

 

E você, o que achou do filme? Deixe sua opinião aqui nos comentários, vamos amar saber! 

 

REFERÊNCIAS: GUEDES Diandra; CanalTech, 2023; “Crítica Vermelho, Branco e Sangue Azul | Romance não cai na superficialidade”; Disponível em: https://canaltech.com.br/cinema/critica-vermelho-branco-e-sangue-azul-259486/; Acesso em 15 de agosto de 2023.


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