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28/08/2023 às 20h32min - Atualizada em 28/08/2023 às 18h13min

Resenha | Vermelho, Branco e Sangue Azul

A química entre os protagonistas mantém essência do livro vivo na tela

Jenifer Vital - Revisado por Flavia Sousa
Nicholas Galitzine e Taylor Perez em "Vermelho, Branco e Sangue Azul" (Fonte: Reprodução / Prime Video)


Finalmente, a aguardada adaptação de "Vermelho, Branco e Sangue Azul" fez sua estreia no Prime Vídeo, trazendo alegria aos aos fãs do livro da autora Casey McQuinston. A narrativa explora a história de como Alex (Taylor Perez), filho da Presidente dos Estados Unidos, e Henry (Nicholas Galitzine), o Príncipe da Inglaterra, foram de inimigos a amantes.

Depois de um pequeno incidente em um casamento real, os dois inimigos precisam conviver juntos por um tempo, para convencer a  imprensa mundial de que não exista nenhum tipo de desavenças entre os dois, mas, essa aproximação inesperada desperta sentimentos profundos em ambos.

 

Primeiramente, é preciso destacar a notável química entre Taylor Zakhar Perez, no papel de Alex, e Nicholas Galitzine, personificando Henry. Eles proporcionam interpretaram um casal que transparece sentimentos de maneira autêntica, fazendo que você torça para o casal terminar juntos.Todas as cenas, seja das mais românticas as mais quentes são contracenadas com  brilhantismo.

 

Dirigido pelo estreante, Matthew López, o filme sofre algumas adaptações na trama, embora o diretor tenha buscado manter fidelidade na essência da narrativa do livro.

 

Mudanças na dinâmica familiar de Alex

 

Na obra literária, seu pai, Oscar (Clifton Collins Jr.), e sua mãe, Ellen (Uma Thurman), estão divorciados e vivem separados. No filme, porém, ocorre o oposto. Ambos continuam casados ​​e felizes juntos, com Oscar apoiando a esposa em sua campanha presidencial.

 

Corte da personagem June

 

June, a irmã mais velha de Alex, foi cortada do filme, diferente do livre, onde ela é uma das personagens femininas de mais destaque. Para a adaptação, algumas de suas aparições foram interpretadas por outros personagens, como Nora (Rachel Hilson), filha do vice-presidente e amiga de Alex.

 

A sexualidade de Alex

 

Enquanto no livro, Alex é retratado como heterossexual, confuso ao se apaixonar por Henry, no filme ele é retratado como bissexual, já tendo se envolvido com outros garotos antes do Princípe da Inglaterra.

 

Diferenças na sucessão do trono

 

Outra grande diferença entre o livro e o filme é a troca de sucessão da coroa. No filme, quem assume o trono é um rei, diferente do livro, em que somos apresentados à Rainha da Inglaterra.

 

Enredo Político

 

A trama política que envolve a trama foi abordada de maneira mais vaga no longa, tanto a carreira da presidente dos Estados Unidos, quanto a própria Família Real Inglesa são apenas meros panos de fundos para a narrativa. Já no livro, esse contexto político e a conexão entre as nações são explorados de maneira mais profunda.

 

Apesar das diferenças, o filme explora questões de extrema importância, abordando os temas complexos da sociedade de maneira delicada e sensível. Construindo uma conexão entre os protagonistas, sendo repleta de momentos adoráveis entre eles.

 

Para finalizar a adaptação de "Vermelho, Branco e Sangue Azul" entrega aos fãs uma visão cinematográfica cativante de enemies to lovers entre Alex e Henry. Embora algumas mudanças tenham sido introduzidas na trama e na abordagem dos personagens, a química entre os protagonistas mantém a essência do livro vivo na tela. 

 

"Vermelho, Branco e Sangue Azul" é um romance apaixonante! 

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