A Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, teve no último dia 31, a primeira redução desde Março de 2018. O Comitê de Ploítica Monetaria do Banco Central (Copom) estipulou a nova taxa em 6% ao ano. O novo indice surpreendeu analistas do mercado financeiro, que projetavam uma redução de 0,25 ponto percentual na taxa atual de 6,5%.
Apesar da redução ser otimista e influenciar outras taxas de juros, o economista Sérgio Aragão, lembra que “Juros altos são impeditivos do consumo, sem consumo as empresas não vendem, não crescem e não empregam. Assim, não há circulação de capital, isso é típico de crises monetárias. A redução da Selic é positiva em diversos aspectos, mas precisamos avaliar que ainda sustentamos juros muito altos em um panorama de comparação internacional, por exemplo. O que foi posto é uma medida de recuperação, só vamos ver um impacto significativo nos juros,quando voltarmos a ter crescimento econômico.”
Segundo dados da Associação Nacional de executivos de finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a expectativa é que bancos de todo o país repassem a redução, que também deve chegar ao comércio.