Divulgação - Josué Damacena - IOC/FiocruzCientistas britânicos já estão trabalhando na criação da vacina contra o novo coronavírus, o Covid-19, que já infectou mais de 60.000 pessoas no mundo. A primeira versão da vacina está prevista para ser liberada em 1 ano e 6 meses. Os pesquisadores começaram os testes em ratos, que devem ser concluídos até o final deste ano. Na China, epicentro do surto, uma universidade de Xangai também está testando uma outra vacina em ratos, afirma a agência chinesa Xinhua. O Estados Unidos também está criando uma vacina que deve ser testada em humanos em até 3 meses. "A vacina será desenvolvida a partir do mapeamento genético do vírus, feito por cientistas chineses.", afirma o G1.
O Covid-19 é da família do coronavírus, que tem esse nome pela forma do vírus ser parecida com uma coroa. Acredita-se que a transmissão inicial do vírus se deu pelo contato de animais infectados com seres humanos, especialmente em um mercado público de frutos do mar na cidade de Wuhan, na China. No país, o vírus matou mais de duas mil pessoas e milhares de casos foram confirmados. O novo coronavírus já supera o número de mortes causadas pela Síndrome respiratória aguda grave (SARS), epidemia que também começou no país e infectou mais de oito mil pessoas em 2002.
Por conta da grande propagação do vírus na China, foram construídos dois hospitais para receber os pacientes infectados, com previsão de construir uma fábrica para produzir máscaras cirúrgicas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o problema como "emergência em saúde pública de importância internacional" mas que no resto do mundo, o vírus está controlado.Os sintomas são parecidos com o de um resfriado como febre e tosse, podendo evoluir para uma pneumonia. O contágio ocorre pelo ar e a melhor forma de evitá-lo é lavando bem as mãos com sabão neutro ou álcool em gel e não compartilhar objetos de higiene pessoal como copo, escova de dente e talheres.
No Brasil, até o momento, há apenas um caso suspeito e nenhum caso foi confirmado até agora. Um grupo de 58 brasileiros que estava na China, foi trazido para a Base Aérea de Anápolis, em Goiás, por um em avião particular cedido pelo Governo Federal e estão de quarentena. Todos estão realizando exames para descartar a infecção pelo vírus. Ao todo, o país já descartou 45 casos suspeitos.
