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12/03/2020 às 22h37min - Atualizada em 12/03/2020 às 22h37min

Twitter marca perfil de Trump como “inconfiável” e vídeo compartilhado pelo presidente como “mídia manipulada”

O selo de “mídia manipulada” do Twitter foi ativada em 5 de março e em menos de 10 dias foi marcada a primeira postagem, que foi a do presidente.

Maria Letycia - Edição: Manoel Paulo
Techcrunch, Estadão
Frente à iminente eleição dos Estados Unidos, o twitter lançou uma campanha de combate à desinformação, que se baseia na análise de postagens e seus contextos, para que, dessa forma, a propagação de Fake News comprovadas possa ser evitada. A campanha começou a ser posta em prática em 2020 e o primeiro vídeo a ser classificado como mídia manipulada foi compartilhado pelo Chefe de Estado dos Estados Unidos.

O atual presidente compartilhou um vídeo editado que mostrava o ex-vice-presidente, Joe Biden, apoiando a eleição de Trump. Porém, o vídeo foi cortado e colocado fora de contexto, enquanto na versão original, Biden critica a eleição de Donald.

No vídeo selado como “mídia manipulada”, Biden diz a seguinte frase:

“Com licença, mas nós só podemos reeleger Donald Trump”


Entretanto, na versão original é dito:

“Com licença, mas nós só podemos re-eleger Donald Trump se de fato nós engajarmos nessa ‘linha de tiro' mútua. Essa deve ser uma campanha positiva, venham para o nosso lado”.


A atitude do twitter fez com que a rede social fosse severamente criticada pelos apoiadores de Trump, que afirmaram que a rede social é manipulada, esquerdista e apoiadora do socialismo.

Porém, a campanha da rede social não se limita a impedir que apenas postagens sejam reconhecidas como inconfiáveis, mas também perfis. O Twitter está atribuindo o selo de “inconfiável” às contas que tem posts de conteúdo duvidoso e o selo de “trollbol” aos perfis suspeitos de serem robôs.

O selo de “mídia manipulada” do Twitter foi ativada em 5 de março e em menos de 10 dias foi marcada a primeira postagem, que foi a do presidente. O projeto é resultado de um estudo conduzido pela rede de microblogs desde novembro de 2019 e é inserido após a empresa analisar fatores como o contexto da publicação, seus metadados e as informações públicas a que o Twitter tem acesso.

A intenção do twitter é manter as postagens no ar, com a etiqueta de fake news, caso contrário iria ferir o direito à liberdade de expressão.
 
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