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21/03/2020 às 22h12min - Atualizada em 21/03/2020 às 22h12min

COVID-19: Desespero na indústria do turismo e compromisso com o consumidor

Prejuízo, até agora, é estimado em US$ 50 bilhões no mundo

Maria Letycia - Editado por Manoel Paulo
ONUC, Abav
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
A indústria do turismo, que promove um constante fluxo de pessoas pelo globo, tem sido o setor mais afetado com o surto do Covid-19. O prejuízo, até agora, é estimado em US$ 50 bilhões no mundo, considerando-se apenas a queda de receita com as exportações, de acordo com a Organização das Nações Unidas para o Comércio.

A Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) informou que está negociando com os fornecedores de passagens e hospedagens para que eles facilitem "remarcações ou reembolso, sem custo, aos passageiros que não se sentirem confortáveis em viajar neste momento".

Mudanças já estabelecidas em sites de busca de hospedagens e passagens:

Airbnb: A empresa anunciou a ampliação da "Política de Causas de Força Maior para o Covid- 19". A política permite que todos os clientes realizem o cancelamento de hospedagens sem custos.

Trivago: A empresa informou que é uma plataforma que apenas agrega hospedagens, e não realiza as reservas diretamente. "Qualquer cancelamento é resolvido entre o proprietário do imóvel e o hóspede, ou hotéis no caso.", alertou a empresa em nota.

Mudanças já estabelecidas na Aviação:

Gol: A companhia afirmou que está flexibilizando políticas de remarcação e cancelamentos, tanto para voos internacionais quanto nacionais.

Azul: A empresa anunciou a redução de sua capacidade em 20% a 25% no mês de março, e entre 35% a 50% em abril e meses seguintes, até que o surto de coronavírus seja contido.

Latam: Quem efetivar compras de passagens nacionais ou internacionais até 31 de março poderá ter data ou destino alterado sem multas.

Além das empresas de turismo, inúmeros pontos turísticos tiveram suas programações suspensas por tempo indeterminado. A Disney, a Torre Eiffel, o Museu do Louvre, os parques e jardins de Paris foram suspensos. Assim como vários cassinos de Las Vegas.

O transporte de cargas também será gravemente afetado. Em cidades da China, o medo de contágio faz com que encomendas sejam amontoadas do lado de fora de condomínos.

Para o fundador e CEO da empresa Hotel Urbano, João Ricardo Mendes, muitos operadores de turismo estão desesperados, e por isso é ainda mais importante agora manter o compromisso com a atenção ao consumidor.
 
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