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26/02/2021 às 11h54min - Atualizada em 26/02/2021 às 11h48min

Pfizer e BioNTech iniciam testes para terceira dose de vacina focada nas novas variantes da Covid-19

Daniella Mendes - Editado por: Celine Almeida
Revista Galileu
Divulgação-Governo Federal
No dia 25 de Fevereiro, as Farmacêuticas Pfizer e BioNTech anunciaram que foi iniciado os testes de uma terceira dose da vacina para aumentar a imunidade contra as variantes do coronavirus, segundo a agência Reuters.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), considera a variante brasileira (P.1), a do Reino Unido (B.1.17) e a da África do Sul (501Y.V2) as três mais importantes do vírus Sars-Cov-2, causador da Covid-19.

As mutações em vírus são naturais e ocorrem constantemente. É o caso do vírus influenza, causador da gripe, que vive em constante mudança e, por isso, todo ano a comunidade cientifica produz uma nova formula para imunizar a população. No caso do Sars-Cov-2, o vírus deve sequestrar uma célula hospedeira do corpo humano e usar o seu código genético para se duplicar e, assim, causar uma infecção. Erros podem ocorrer durante a duplicação, gerando um vírus semelhante. Esses erros são chamados de mutações e o novo vírus é chamado de variante. A preocupação da comunidade cientifica é a cepa, que é uma variante com propriedades mais distinta. Ou seja, pode se comportar de forma diferente no corpo humano e ser mais complicada de ser tratada.

Toda variante é uma cepa, mas nem toda cepa é uma variante. Ainda é muito cedo para compreender o impacto que elas terão sob o calendário de vacinação mundial contra o coronavirus. Para isso, a comunidade cientifica está estudando todas as formas possíveis de entender as variantes e cepas para a segurança da população.

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