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26/03/2021 às 17h58min - Atualizada em 26/03/2021 às 17h53min

O Homem Invisível

O medo do que não vemos

Júlio Lisboa - Editado por Alinne Morais
Barquinho Cultural / Divulgação
Não é de hoje que a produtora Blumhouse vem se destacando positivamente com o cinema de gênero. Filmes como Atividade Paranormal (2007), Uma Noite de Crime (2013), A Morte te da Parabéns (2017), Fragmentado (2017), Corra (2017) foi sucesso tanto de público como de crítica, algo raro para o gênero de terror.

Um dos últimos filmes da produtora foi O Homem Invisível, que estreou nos cinemas do país no início de 2020, assim também foi um dos últimos filmes a ser lançado nos cinemas antes da pandemia. O longa é baseado no livro de H. G. Wells com o mesmo título lançado em 1897, além dele também houve outras adaptações para o cinema, O Homem Invisível (1933) e O Homem Sem Sombra (2000).
 
 

Na trama de 2020, dias pós Cecilia ( Elisabeth Moss) conseguir fugir do relacionamento abusivo com Adrian (Oliver Jackson-Cohen), um homem que controlava sua vida, ela descobre que seu ex cometeu um suicídio e deixou uma herança milionária. Mas aos poucos ela começa a perceber que não está sozinha, e que talvez ele não tenha morrido e está perseguindo-a. O diretor Leigh Whannell aborda temas muito importantes e que vem sido discutido cada vez mais como o relacionamento abusivo, machismo e pressão psicológica.
 

Longe de uma visão técnica decidi falar sobre esse filme em uma visão de um simples telespectador e trazer alguns pontos interessantes no meu ponto de vista.

O filme desenrola o enredo de forma simples, mas que deixa o espectador tenso a cada cena que passa, em vários momentos ele apenas abre uma suposição do que pode estar acontecendo. Sem uma trilha tensa como em muitos filmes do gênero, com pequenos detalhes podemos sentir o suspense e o terror psicológico.

A forma que aterroriza o espectador é diferente dos filmes clichês de terror porque não tem a cenas com jumpscare, você não pula da cadeira por susto, mas você fica apreensivo com a falta dele.

O fato da personagem sentir-se vigiada, muitas vezes a câmera se encontra do lado de fora da cena, seja por uma janela, do lado de fora do comado ou de uma forma panorâmica vista de longe. Desta forma sentimos um incomodo junto da personagem e acreditando que tem mais alguém na cena.

A atriz Elisabeth Moss faz um trabalho incrível, suas expressões deixam qualquer um impactado, sentimos dó, ficamos com raiva e desejamos que tenha um final feliz, ela nos faz torcer e acreditar ainda mais pela personagem.
 
O filme pode ser encontrado na plataforma do Telecine.
Trailer:



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