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30/03/2021 às 12h06min - Atualizada em 30/03/2021 às 12h04min

A história da animação brasileira

Thuany Cruz - Editado por Letícia Agata
Buriti Filmes Gullane/Lightstar Studios/Reprodução
Trabalhar com animação exige um investimento alto. Segundo o Sebrae, para montar uma estrutura mínima de uma produtora que atenda as demandas de canais de TV e de agências com todos os materiais necessários, é preciso investir cerca de R$ 65 mil. Uma série com cerca de 26 episódios de 11 minutos (que é a média do mercado) pode levar de 2 a 2 anos e meio para ser produzida, mas em várias ocasiões a conversa inicial com executivos do canal pode ser feita um ano ou anos antes da produção de fato começar.

Durante a criação existem vários fatores que farão com que um projeto seja modelado antes mesmo de começar a ser produzido, o que faz com que ele passe por diversas alterações, sendo cada etapa analisada com muito critério. Mas você sabe como tudo isso começou?

Em 1917 o cartunista Álvaro Martins lançou o curta metragem “O Kaiser”, abrindo caminho para o cinema de animação brasileiro. Em 2013 o projeto Luz Anima Ação reuniu diversos animadores misturando diferentes técnicas de animação no curta “Reanimando O Kaiser”, sendo uma homenagem ao curta original, que se perdeu com o tempo.


Fonte: Reprodução/ Internet

 
Onze anos depois foi lançado “Macaco feio, macaco bonito “, produzido por Luiz Seel e animado por João Stamato, em 1928.


Fonte: Reprodução/ Internet

 
Luiz Sá, criador dos personagens Reco-Reco, Bolão e Azeitona, lançava, em 1939, “As aventuras de Virgulino”, uma série de curtas de animação.


Fonte: Reprodução/ Internet

 
Em 1953 foi lançado o longa metragem “Sinfonia Amazônica “, com  duração de 1h 15min, de Anélio Latini Filho com a ajuda de seu irmão, Mário Latini. O filme levou cerca de 5 anos para ser animado, período em que o produtor criou cerca de 500 mil desenhos autorais para narrar sete histórias folclóricas interligadas pelo índio Curumi: lenda da noite, lenda da formação do Rio Amazonas, lenda do fogo, lenda da Caipora, lenda do Jabuti e da Onça, lenda da Iara e lenda do arco-íris.


Fonte: Cineplayers

 
O primeiro curta-metragem colorido foi lançado em 1966, quando Wilson Pinto, em parceria com a Petrobras, desenvolveu “Um Rei Fabuloso”, sobre a história do Petróleo no Brasil.

Piconzé”, criado pelo cartunista e animador Ypê Nakashima, foi o primeiro longa-metragem colorido lançado em 1972. O filme começou a ser desenvolvido em 1966, quando Ypê colocou um anúncio no jornal “São Paulo-Shimbun”, a fim de conseguir mão de obra para o projeto. O artista plástico, Ayao Okamoto, fez a arte final durante 3 anos. O longa conta a história de um garoto do nordeste brasileiro que tenta salvar sua namorada de um bandido. Durante a fuga, o casal se depara com criaturas mitológicas.


Fonte: Adoro Cinema

 
A partir da década de 80, as animações começaram a se tornar populares. O sucesso de “As aventuras da turma da Mônica “, lançado em 1983, foi tão grande, que cinco outros filmes foram produzidos até o fim da década. Outra animação de sucesso dos anos 80 foi “Meow”, de Marcos Magalhães, que levou o prêmio especial do júri no Festival de Cannes, em 1981.


Fonte: Reprodução/ Internet

 
Em 1984 Chico Liberato, um artista plástico e pioneiro do cinema de animação na Bahia, produziu o longa metragem “Boi Aruá”, que documenta o cotidiano do sertão catingueiro através do mito do Boi Aruá. O filme foi premiado pela Unesco e participou da I Jornada Internacional de Cinema, tornando-se um marco para o cinema de animação baiano.


Fonte: Reprodução/ Internet

 
No início dos anos 90 o mercado de animação sofreu sua primeira crise durante a Era Collor, o que causou uma grande queda de investimentos no setor. Um dos únicos animadores que continuou produzindo filmes foi Otto Guerra. O mercado da animação voltou a crescer com a criação do Festival Anima Mundi, em 1993, procurando incentivar as produções brasileira em meio à crise, e oferecer novas técnicas aos animadores.

Os artistas começaram a produzir cada vez mais filmes para exibir no Anima Mundi, que crescia cada vez mais com o aumento da procura de produtores e animadores. Com crescimento constante, os diretores do Festival perceberam a necessidade de ampliar seu trabalho. O Anima Mundi se tornou uma plataforma de animação, e em 2003 levou à formação da Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA).

Ainda nos anos 90 surgia a animação “Cassiopeia”, que, comandada pelo animador Clóvis Vieira, disputou com “Toy Story”. "Cassiopeia" foi o primeiro longa totalmente gerado em computador com um orçamento 20 vezes menor e lançado apenas três meses depois do concorrente. O longa conta a história do planeta Ateneia, localizado na constelação de Cassiopeia, que um dia é atacado por invasores do espaço que começam a sugar a energia vital do planeta. Um sinal de socorro é enviado para o espaço sideral pela astrônoma local, Liza, e recebido por quatro heróis que viajam através da galáxia para salvar o planeta.


Fonte: Reprodução

 
Nos anos 2000, com a consolidação no mercado, a indústria de animação voltou a crescer e séries animadas começaram a surgir, como por exemplo “Anabel”, “As Aventuras de Gui & Estopa”, “Peixonauta” e “Escola pra Cachorro”. Tiago Kogi é supervisor de storyboard na Birdo e dá apoio para a equipe de storyboard, provendo todo recurso possível para que eles garantam a entrega dos storyboards/animatics.

Além de avaliar junto com a direção se o animatic está bom para passar para a próxima etapa, ele relata que quase 100% das vezes já entregou um projeto que não estava satisfeito. Entretanto, isso não significa que não gostou do resultado. Séries infantis com personagens cartunescos são predominantes nas animações brasileiras. Na opinião de Tiago, esse fato está mais atrelado ao modelo de projeto que os estúdios ou canais viram que deu certo e por conta dos recursos que impedem que existam produtos mais diferentes, mas que também oferecem mais risco de não vingarem.

Em 2006 foi criado o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), um dos principais mecanismos de fomento destinado a toda cadeia produtiva do audiovisual brasileiro. Desde sua implantação foi investido mais de R$ 109 milhões em produções de animação. Graças à Lei do Audiovisual, em 2009 a série infantil “Peixonauta”, com trilha sonora marcada pela música popular brasileira e que destaca fauna e a flora típica do Brasil, tornou-se um marco, ao ser lançada pela Discovery Kids e ocupar o primeiro lugar de audiência na América Latina, com apenas uma semana de exibição. A série foi produzida por Célia Katunda e Kiko Mistrorigo.

Outras séries brasileiras conseguiram a mesma performance e são vendidas para mais de 90 países. A partir de 2011 entrou em vigor a Lei da TV Paga (nro. 12.485), aprovada no Congresso como um dos avanços da produção audiovisual do Brasil. Ela determina que os canais de TV por assinatura apresentem, em sua grade de programação, no mínimo 3 horas e 30 minutos semanais do horário nobre à veiculação de produção nacional, sendo que a metade desse conteúdo deve ser produzida por produtoras independentes.

Por conta disso, em 2016 a veiculação de obras brasileiras superou o mínimo estabelecido e, a partir dessa iniciativa governamental, houve um grande avanço na produção de séries animadas para canais de TV. Hoje, por exemplo, o canal Cartoon Network oferece quase 10 horas semanais apenas de desenhos nacionais, sendo um avanço na programação de canais infantis que antes exibiam, em sua maioria, programas estrangeiros.

Todas as séries que Kogi já trabalhou no estúdio foram direcionadas a canais fechados, graças à Lei da TV Paga. Ele acredita que a lei ajuda a incentivar o mercado de animação brasileiro:
“Sem ela não há como dizer se os canais teriam interesse em colocar essa quantidade de produções nacionais em sua grade. Ter esse espaço para produção brasileira mostrou e permitiu o crescimento desse mercado. Porém, se o mercado continuará crescendo ou não, é uma incógnita para mim. Com a atual administração do governo começou uma grande preocupação sobre como o setor de animação sobreviveria sem os editais que foram extintos pelo governo. O quanto que isso já está refletindo no mercado eu não sei dizer, mas a impressão que dá é que os estúdios não irão crescer, se dependerem apenas de produções nacionais“.

A série Meu AmigãoZão recebeu R$ 4,5 milhões do FSA para a realização de duas temporadas para TV e mais R$ 2,5 milhões para a produção de um longa-metragem.


Fonte: Reprodução/ Internet

 
Lançado em 2013, “Uma História de Amor e Fúria”, de Luís Bolognesi, narra fases da história do Brasil: a colonização, escravidão, Regime Militar e o futuro, para contar a saga de um guerreiro indígena imortal que é apaixonado há 600 anos por Janaína. O filme levou o prêmio de melhor filme de animação no Festival de Annecy.

Uma história de amor e fúria' vence Festival de Annecy | Cinema | G1

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Fonte: Reprodução/ Internet
 
Outra produção de destaque fora do Brasil é a animação “Historietas assombradas para crianças malcriadas”, de Victor-Hugo Borges. A animação chegou a ser selecionada no concurso Anima TV, e depois ganhou um financiamento do Cartoon Network. Em 2013, foi o programa infantil mais assistido no Brasil.

Historietas Assombradas chega ao cinema com filme eficiente | Super

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Fonte: Reprodução/ Internet
 
Em 2014 surgia “Minhocas”, o primeiro longa de stopmotion brasileiro, pelas mãos de Paolo Conti, produzido com mais de 600 mil fotos.

Diretor de Minhocas fala sobre primeira animação em stop motion: “É o  melhor que podíamos fazer” - Entretenimento - R7 Cinema e Séries

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Fonte: Reprodução/ Internet

 
No mesmo ano, Rosana Urbes foi a primeira brasileira a receber um prêmio internacional de animação, por “Guida”, duplamente premiado no festival de Annecy, na França. O longa conta a história de uma doce senhora que trabalha há 30 anos como arquivista no Fórum da cidade, e tem sua rotina entediante modificada ao se deparar com um anúncio para aulas de modelo vivo em um centro cultural.

Conheça 4 animações brasileiras que vão te surpreender

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Fonte: Reprodução/ Internet

 
Algumas séries brasileiras se tornaram sucessos internacionais, além de campeãs de audiência nos canais pagos, como por exemplo “O Irmão do Jorel”, transmitida pela Cartoon Network. É a primeira série de animação original do canal na América Latina e está em mais de 61 milhões de casas, com tradução em espanhol e inglês. A série, lançada em 2014 e dirigida por Juliano Enrico, já levou o prêmio Quirino, de melhor animação. Ela conta a história de um garoto tímido que sempre é ofuscado pela fama e popularidade de seu irmão mais velho, Jorel, sendo assim chamado por todos como irmão do Jorel. A série gira em torno do protagonista em busca de sua própria identidade.

Criador de Irmão do Jorel prevê licenciamento de produtos - propmark

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Fonte: Reprodução/ Internet

 
Também lançada em 2014, “O Show da Luna” é sucesso entre as crianças. A série infantil, criada e dirigida por Célia Catunda e Kiko Mistrorigo, estimula a curiosidade para abordar as áreas da ciência, astronomia e biologia. A série estreou primeiro nos Estados Unidos e depois no Brasil, sendo transmitida pelo canal Discovery Kids. Ela tem larga presença em toda a América Latina, nos Estados Unidos, em Portugal, Turquia, República Tcheca e em países da África e da Ásia. Por ser transmitida por diversos países, a série “conversa” com crianças totalmente diferentes, mas sempre trazendo assuntos da atualidade. Kogi conta que isso vem da necessidade de cativar o público: “o espectador vai se conectar com muito mais facilidade à personagens e assuntos que refletem o que elas vivem de alguma forma.”

Desenho brasileiro 'O Show da Luna!' estreia nova temporada estreia nesta  segunda

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Fonte: Reprodução/ Internet

 
Entre os anos de 2016 e 2017, a produção de séries de animações para TV brasileiras registrou um crescimento de 110%, sendo lançadas 213 obras do gênero no ano de 2017. No mesmo ano as animações nacionais representaram 20% do total de animações lançadas nos cinemas brasileiros. Em 2016 esse número era menos de 5%. Nos últimos dez anos, a produção de séries animadas passou de duas para 44.

Já relacionado aos filmes de animação, em 2017 foi lançado um total de 18 filmes, sendo que nos 22 anos anteriores haviam sido lançados no máximo quatro filmes de animação por ano. Apesar dos grandes sucessos das séries de animações brasileiras, a concorrência internacional ainda existe. Tiago não acha essencial que as produções nacionais se igualem às internacionais:
“Eu sei que a maioria dos canais ou executivos almejam isso, mas não vejo isso como fator para a produção ser um sucesso, e é extremamente desleal enxergar a produção internacional como uma concorrência justa. Aqui no Brasil temos muito menos recursos e estrutura, e é uma grande vitória que o país consiga produzir esse tipo de produto, e mais ainda os que conseguem exportar as séries para o mercado internacional.”

As animações têm que caminhar com o mundo, conforme ele for mudando. Segundo Kogi, se a pessoa já tem esse ímpeto de estar ligada no que acontece no mundo, isso já faz ela se reinventar de alguma forma:
“Eu não acredito que se reinventar sempre seja garantia que você se manterá no mercado. Assim como várias coisas, na animação existe uma "reciclagem" de ideias e métodos, onde cada vez a gente tenta ser um pouco melhor que na vez anterior. Não é preciso reinventar a roda para se manter relevante.”

O filme “O Menino e o Mundo”, de Alê Abreu e lançado em 2016, foi vencedor de 46 prêmios e indicado ao Oscar de animação e exibido em mais de 50 festivais, além de vendido para quase 100 países. O longa conta a história de um menino que mora com os pais em uma pequena cidade do campo. Diante da falta de trabalho, um dia ele vê o pai partindo para a cidade grande. Os dias que se seguem são tristes e de memórias confusas para o garoto. Até que então ele faz as malas, pega o trem e vai descobrir o novo mundo em que seu pai mora. Para a sua surpresa, a criança encontra uma sociedade marcada pela pobreza, exploração de trabalhadores e falta de perspectivas.

Filme brasileiro 'O Menino e o Mundo' é premiado na França | VEJA

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Fonte: Reprodução/ Internet

 
Em 2017 estreou na Nickelodeon a série de animação “Papaya Bull”. Os autores do desenho moram na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, e a animação foi baseada na cultura local e na tradição do chamado Boi de Mamão. Na série os nomes do folclore local nomeiam os personagens.

Papaya Bull: saiba mais sobre a nova série nacional da Nickelodeon -  Revista Crescer | Diversão

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Fonte: Reprodução/ Internet

 
Cada vez mais estúdios de animação estão levando suas séries para outras plataformas, como os serviços on demand e o Youtube. Tiago Kogi acredita que se as produções nacionais conseguirem se estruturar dentro dessas plataformas, isso abriria muito espaço para produções mais independentes e, por consequência, mais abertas à novas ideias que não precisem responder à diretriz de um canal.
 
Como por exemplo a série animada “Oswaldo”, produzida pela Birdo Studio que está disponível no serviço de streaming, Netflix. A série teve sua estreia em outubro de 2017 no canal Cartoon Network e na TV Cultura. Oswaldo é um pinguim com características humanas, que tem uma vida normal de um menino de 12 anos. O desenho fala das aventuras desse pinguim, que foi encontrado em uma praia carioca quando ainda era filhote e foi criado como uma criança comum.

Oswaldo (Foto: Divulgação)

Oswaldo (Foto: Divulgação)


Fonte: Reprodução/ Internet

 
O filme "Lino", lançado em 2017, de Rafael Ribas, se destacou entre os 20 filmes brasileiros de maior bilheteria (de um total de 158 títulos nacionais lançados em 2018). Lino contou com um orçamento de R$ 8,3 milhões, sendo que R$ 4,5 milhões vieram de leis de incentivo previstas na Lei do Audiovisual, R$ 1 milhão via FSA e pouco mais de R$ 200 mil por meio de outros editais. Distribuído pela Fox, após quatro semanas de sua estreia, a animação gerou uma renda de R$ 3,8 milhões, se transformando em uma das 20 maiores bilheterias de filmes nacionais de 2017.

Resenha de Lino: promessa para o cenário nacional de animações

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Fonte: Cult ETC

 
"Tito e os Pássaros", de Gabriel Bitar, André Catoto e Gustavo Steinberg, lançado em 2018, é uma produção brasileira indicada ao Annie Awards de 2019. Nesse filme os autores utilizaram computação gráfica, desenvolvendo uma estética inspirada no movimento expressionista.

Tito e os Pássaros: animação aposta em criatividade ao falar sobre medo  para crianças - Revista Crescer | Filmes e TV

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Fonte: Reprodução/ Internet

 
Com as animações brasileiras ganhando cada vez mais prêmios, o Festival Annency homenageou o Brasil em sua edição de 2018, reconhecendo o cescimento das animações brasileiras. Esse crescimento proporcionou que os artistas encontrassem mais uma forma de se colocar no mercado de trabalho, e, como toda área tem seus prós e contras, Kogi destaca que no setor não há promessas de grandes salários. Sendo assim, o profissional no mercado de animação precisa se agarrar à vontade de trabalhar com arte e não pelo retorno financeiro. Ele completa: “estar aberto à crítica e conseguir trabalhar em equipe é muito importante para crescer como profissional dentro de um estúdio.” E como ponto positivo, Kogi destaca o fato do artista poder se expressar através de um trabalho artístico.

Mais animações de sucesso estão vindo por aí, como por exemplo "Clube da Anitinha" e "Bubu e as Corujinhas". Outros exemplos de sucesso são a “Galinha Pintadinha”, de Juliano Prado e Marcos Luporini, que se tornou o maior canal de animação infantil do Youtube, e o “Mundo Bita”, de Chaps Melo, que já ultrapassou a marca de 1 bilhão de visualizações. 

 
Neste link você pode acessar uma lista com todas as series animadas brasileiras https://filmow.com/listas/series-animadas-brasileiras-l139816/

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